Fórum Filinto Bastos em Feira de Santana passa por fiscalização da Corregedoria do TJBA

O Fórum Desembargador Filinto Bastos em Feira de Santana passará por uma correição (fiscalização) da Corregedoria Geral do Tribunal de Justiça da Bahia a partir desta segunda (5). Estará a frente dos trabalhos, o desembargador e corregedor Geral de Justiça, Roberto Maynard Frank, empossado no cargo em novembro de 2023.

Ao Conectado News, Frank disse que o intuito é propagar as boas práticas e corrigir o que estiver errado.

"Está é uma correição (fiscalização) ordinária da Corregedoria Geral de Justiça que compõe o Poder Judiciário da Bahia, é uma satisfação retornar ao Fórum Filinto Bastos em Feira de Santana, para verificar a realidade das unidades judiciais desta comarca, a segunda maior do estado da Bahia, as dificuldades, as boas práticas que podem ser difundidas e de alguma forma, construir um relatório minucioso sobre essas unidades, para aquilo que estiver em bom funcionamento seja difundido e o que não estiver seja encaminhado da forma mais adequada, possa ser corrigido".

Comarcas que passarão por fiscalização

"Todas aquelas ligadas à entrância final (Comarcas com mais de 100 mil eleitores), sejam judiciais ou extra-judiciais".

Como a população pode contribuir

"A Corregedoria Geral de Justiça estará durante duas semanas em Feira, eu pessoalmente estarei até a quarta (7) e atenderei a todos que queiram procurar a Corregedoria para formular reclamações ou dar contribuições com relação ao Judiciário local, qualquer pessoa que bater na porta da Corregedoria será atendida".

Celeridade aos processos

"A rapidez dos processos é uma cobrança constante da sociedade, no entanto, temos consciência das nossas dificuldades estruturais, dentro desse cenário a Corregedoria também verificará essa questão, se os processos estão sendo bem encaminhados, se os pleitos estão sendo atendidos em tempo razoável, afinal, Justiça tardia, é injustiça qualificada".

Ao ser indagado se os recentes casos de corrupção descobertos no Judiciário baiano, à exemplo da Operação Faroeste, mancham a instituição, Frank disse que não.

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"Todas as instituições tem problemas, não diria que o Judiciário da Bahia está passando por um momento de turbulência, as correições são normais e naturais, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) esteve na Bahia, encontrou algumas dificuldades, ainda não as conhecemos, porque o relatório não foi levado ainda ao plenário do órgão, mas, aquilo que já vem sendo apontado, o Poder Judiciário da Bahia encontrará o melhor encaminhamento possível".