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“Este crime bárbaro não pode ser esquecido”, disse Michele, viúva de homem assassinado por PM em um lava jato em Feira

Ocorrências Policiais

29/07/2024 15h42 Atualizada há 9 meses
Por: Hely Beltrão Fonte: Conectado News
Redes Sociais
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Por Maiane Pereira

Michele Silva Borges, viúva de José Luiz Borges, assassinado em um lava jato de sua propriedade no dia 22 de julho, sendo um policial militar e médico que teve um envolvimento com sua filha como suspeito, relatou ao Conectado News que esteve no Ministério Público da Bahia (MPBA) em busca de justiça.

Mais: A essa altura já estaria morto

“Nesta segunda (29) completam sete dias que perdi meu marido e a Justiça está lenta. Fui hoje no posto de lavagem, tentei tirar o sangue do local onde ele ficou caído. Vou lutar, pois ele era meu esposo, pai das minhas filhas, meu provedor e não pode ficar impune”, disse Michele. Um homem que estudou para ser médico não era para tirar a vida do meu marido e sim preservar”.

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Michele contou que o suspeito era cliente do posto de lavagem desde março deste ano, a aproximação com a sua filha (na época menor de idade) ocorreu por motivo da jovem estar presente no estabelecimento produzindo vídeos de divulgação, pois era desejo de José Luiz que o seu trabalho fosse reconhecido. “Minha filha naquele momento estava estudando para ser PM, o policial iniciou uma conversa até que pediu o WhatsApp para enviar materiais de estudos para ajudar”, disse.

José Luiz insatisfeito com a aproximação solicitou que sua filha retirasse o contato do policial do seu telefone. Assim ela fez. O policial sabendo onde a menor fazia o curso, foi ao seu encontro. Segundo Michele, a filha e o policial tiveram um único encontro, “eu não falei nada com o pai porque sabia que não era para ter mais contato com ele”.

Não houve nenhuma discussão entre José Luiz e o policial anteriormente, tudo aconteceu no dia 22 “após receber as imagens da conversa da minha filha com as amigas, o pai mandou mensagem para o acusado e disse que iria prestar queixa na Corregedoria “, afirma.

“Ele chegou de capacete e de capote, mas eu o reconheci. Atirou mais de 20 vezes, 10 sendo na cabeça do meu esposo. Tem perfuração de balas nas paredes, portas, maquinário. Foi um crime bárbaro”. 

Ainda segundo Michele, o posto de lavagem continuará funcionando, pois este era um desejo de José Luiz.

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Netuno Há 9 meses Feira de Santana Esqueceu de dizer que a “vítima” responde a vários processos, inclusive, um POR HOMICÍDIO QUALIFICADA COMETIDO EM FAVOR DO TRÁFICO DE DROGAS; Que a moça não é FILHA dele; Que a conversa da amiga se deu por OUTRAS RAZÕES; Que o cara era violento, ameaçador e perigoso.
DiogenesHá 9 meses BahiaA vítima possui uma vasta lista de antecedentes criminais que vai deste tráfico de drogas a homicídio. Respondia aninda a processo criminal por homicídio e outro por ameaça, e ninguém está falando nada, a polícia investigará, mas com toda certeza ele não era esse anjo trabalhador que estão pintando!
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