Homem tenta se acorrentar para evitar votação de projeto polêmico em município da Bahia

Em um clima de autoritarismo e tensão, o presidente da Câmara de São Francisco do Conde, Nem do Caípe, deu início à sessão extraordinária que discute o projeto de lei do prefeito Calmon que reduz o valor e corta beneficiários do programa “Pão na Mesa”. O plenário foi tomado por protestos da população, um homem se acorrentou no plenário e a Polícia Militar utilizou spray de pimenta dentro do prédio para dispersar o público, gerando pânico e correria. Isso tudo na casa do povo. Em editorial nesta manhã, o Jornal Candeias relatou o início do fim de Calmon, entre a honra a desonra.

O episódio aconteceu depois que um homem se acorrentou nas grades do plenário em ato de protesto contra a retirada do benefício. Moradores relataram que, diante da mobilização popular, a polícia agiu com truculência, jogando spray de pimenta e empurrando pessoas, inclusive mulheres e idosos.

Momentos antes, Nem do Caípe havia projetado no telão o artigo 39 do Regimento Interno, advertindo que o público deveria permanecer em silêncio, o que foi visto como uma tentativa de intimidar as manifestações populares. A atitude foi duramente criticada por servidores, líderes comunitários e cidadãos presentes na Câmara.

A crueldade de Calmon e Nem

Do Caípe, mostra que o clima de repressão e tensão transformou o que deveria ser uma sessão pública em um cenário de confronto, expondo a distância entre o poder político e o povo franciscano — justamente aqueles que mais dependem do programa social que está em votação.

A manhã desta quinta-feira já entra para a história como um dos episódios mais sombrios da política local, marcada por intimidação, censura e violência contra o povo dentro da própria Casa Legislativa de São Francisco do Conde.

 

 

 

 

 

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