Médico ascusado de matar mulher feirense é condenado a mais d 23 anos de prisão

O Tribunal de Júri de Feira de Santana se reuniu na quinta feira (07) para julgar o médico Antônio Marcos Rêgo Costa pelo assassinato da ex companheira Gabriela Jardim Peixoto 35 anos no dia 23 de agosto de 2021.
Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual Antônio Marcos por não aceitar a separação que tinham passados 15 dias convidou Gabriela para conversar em um bar na Avenida Fraga Maia e passaram beber e usar drogas (cocaína) depois de uma longa discursão ele então a levou em seu veículo uma caminhonete a matou desovando o corpo numa área de mata as margens da BR 116 norte no distrito de Matinha sendo encontrado oito dias depois por pessoas que passavam pelo local.

A sessão do júri teve início às 9 horas da manhã e se estendeu até as 21 horas o médico foi condenado pelo corpo de jurados e a juíza doutora Márcia Simões Costa aplicou a pena de 23 anos e 4 meses de reclusão pelo crime de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, de acordo com meritíssima a pena deve ser cumprida em regime fechado no conjunto penal aonde ele já estar preso desde o dia 03 de setembro de 2021.
O promotor de justiça Victor Matias em entrevista ao Site Página de Notícias disse que o resultado já era esperado.
“Foi uma pena aguardada, é justa a justiça foi feita hoje, a tese de não haver a ocultação de cadáver não se confirma com as provas dos autos, a polícia técnica, polícia civil do estado da Bahia que fez um excelente trabalho de perícia, de coleta de provas com boas testemunhas, havia provas suficientes tanto do homicídio quanto da ocultação de cadáver”.
O promotor destaca que o tribunal do júri é o tribunal das lágrimas sempre alguém vai sair chorando nesse caso foi a família do acusado” concluiu.
Na defesa trabalharam os advogados Joary Wagner, Caio Vitor, Antônio Carlos Santos Filho, Vinicius Gomes, Karla Olliver e Emanuelle Zotti.
“Ainda em plenário a defesa recorreu da sentença alegando que a decisão do conselho de sentença não foi condizente com as provas dos autos, mas o conselho é soberano e agora nós vamos recorrer pra discutir essa questão no Tribunal de Justiça da Bahia” afirmou Joary.

Relembre aqui

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Fonte Paginas de Notícias