O diretor superintendente da Seinfra (Secretaria de InfraEstrutura) Saulo Pontes, detalhou, em entrevista ao Programa Levante a Voz da Rádio sociedade News FM, concedida na manhã desta terça (29), o andamento das obras realizadas nas rodovias estaduais que cortam Feira de Santana. Segundo ele, as obras deverão ser entregues até o final deste ano, entre elas, as estradas dos distritos de Jaguara e Tiquaruçu e as obras da BA502, mais conhecida como estrada Feira São Gonçalo dos Campos.
"O trecho do distrito de Jaguara são 13,7 Km, uma obra orçada em R$ 16 milhões de reais, a pavimentação está 31% concluída, em um ritmo normal até porque o período chuvoso está passando, tivemos a ideia de incrementar para ver se até o final de novembro a obra esteja finalizada, para dar uma melhor trafegabilidade ao distrito de Jaguara, nesse programa do Governo Jerônimo Rodrigues (PT), onde você além de rodovias estruturantes, trabalhar nesses núcleos agrícolas, pois, ao pavimentar o acesso aos distritos, facilita-se o acesso da população à educação, saúde, segurança, criando na realidade um anteparo, mantendo essas famílias nesse núcleo agrícola, evitando que ocupem de forma desordenada a periferia do município. As obras estão em ritmo acelerado, já há uma nova reivindicação na região de Jaguara, o acesso a Morrinhos, com 1,2 km, que estamos concluindo o projeto de licitação".
Tiquaruçu
"No distrito de Tiquaruçu, a distância é de 12,8 Km, investimento de R$ 14 milhões de reais, a obra está mais avançada que a do distrito de Jaguara, 45% concluída, esperamos também que até o fim do ano, possamos entregar essa rodovia à comunidade, garantindo acessibilidade aos moradores dos distritos de Feira de Santana".
Bonfim de Feira
"A BA 499, que liga a estrada do Feijão a Bonfim de Feira, com 12 km de extensão, essa rodovia já estava em andamento, tivemos um problema com a empresa, apesar da obra estar 50% concluída, mas a empresa não está correspondendo, foi notificada para acelerar o serviço, e assim como as já citadas, esperamos que a obra esteja concluída até o final do ano".
BA 502 - Estrada Feira São Gonçalo
"Acredito que esta é a obra mais importante atualmente em Feira de Santana, essa duplicação da BA 502 com a 513, está sendo feito uma melhoria de capacidade da via, duplicação orçada em R$ 40 milhões de reais, 54% concluída, fizemos o primeiro retorno da saída do bairro Tomba e já estamos trabalhando para a implantação do segundo retorno próximo a Tapera, agilizando a drenagem, passeio, paisagismo, para entregar esta obra até o fim do ano à população de Feira de Santana. Algo a se destacar, sobre a passagem paralela ao comércio na Avenida Pró Bahia, onde se tinha uma caixa de rua um pouco estrangulada devido ao comércio bem ativo no local, o governador Jerônimo no final de maio nos autorizou a fazer uma adequação no projeto, mudando a concepção, criando o binário, pois no sentido Feira São Gonçalo dos Campos quando o motorista sai do Tomba entra na Pró Bahia, percorre 800 metros, além de melhorar a trafegabilidade e o acesso para o Centro Industrial do Subaé (CIS), dá uma funcionalidade significativa ao sistema viário da região no sentido São Gonçalo dos Campos, propiciando uma melhora na mobilidade urbana, além de atender a demanda do comércio local, com vagas para estacionamento, oferecendo conforto aos cliente e principalmente possibilitando o desenvolvimento do comércio de forma ordenada. Trata-se de uma região conturbada, pois não era possível duplicar no sentido São Gonçalo dos Campos - Feira, com esse binário com extensão de 800 metros, melhoramos bastante o trânsito na localidade", disse.
Ao ser indagado se não seria melhor duplicar toda a rodovia, Saulo respondeu que tudo depende de questões técnicas, econômicas e ambientais.
"Tudo depende das viabilidades técnica, econômica e ambiental, hoje só é permitido até a Tapera, pois naquele trecho é necessário desafogar a região do Tomba, da Tapera para São Gonçalo dos Campos, o tráfego já flui melhor, estamos fazendo um piloto, uma adequação para garantir mais segurança, melhorando as curvas, as rampas, e no futuro, quando tráfego aumentar, partir para uma duplicação", concluiu.
Reportagem: Luiz Santos e Berinaldo Cazumbá
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