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Economia Inflação

Inflação desacelera em março e fica em 0,71%

Resultado veio abaixo das estimativas do mercado; no acumulado de 12 meses até março, a inflação oficial do país foi de 4,65%

11/04/2023 11h04 Atualizada há 2 anos
Por: Hely Beltrão Fonte: Conectado News
Vinícius Schmidt/Metrópoles
Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,71% em março deste ano, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (11/4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado significa uma desaceleração em relação a fevereiro. No segundo mês de 2023, o IPCA ficou em 0,84%.

No acumulado de 12 meses até março, a inflação oficial do país foi de 4,65%.

O resultado veio abaixo das estimativas do mercado. O consenso Refinitiv projetava inflação de 0,77% em março e de 4,7% no acumulado de 12 meses.

Segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para este ano é 3,25%. Como há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%.

Em 2022, o Brasil teve inflação acumulada de 5,79%. A taxa apurada ficou acima da meta estipulada pelo governo federal, pelo segundo ano consecutivo, mas abaixo do percentual registrado nos Estados Unidos e nos principais países da Europa.

Grupo de transportes teve o maior aumento

Oito dos nove grupos de preços pesquisados pelo IBGE registraram variação positiva entre fevereiro e março. A exceção ficou com o grupo de artigos de residência, que recuou 0,27% no período.

A maior alta foi do grupo de transportes (+2,11%), com a influência do aumento nos preços dos combustíveis. O segmento respondeu por 0,43 ponto percentual no índice geral de inflação em março.

Variação de todos os grupos pesquisados

    Transportes: 2,11%

    Saúde e cuidados pessoais: 0,82%

    Habitação: 0,57%

    Comunicação: 0,5%

    Despesas pessoais: 0,38%

    Vestuário: 0,31%

    Educação: 0,1%

    Alimentação e bebidas: 0,05%

    Artigos de residência: -0,27%

Fonte: Metrópoles

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