Segunda, 06 de Outubro de 2025
(75) 99168-0053
Justiça Inocente

Jovem negro preso injustamente é inocente, testemunha diz que foi coagida pela polícia para acusar Túlio

Túlio de Jesus Silva

30/08/2022 06h08 Atualizada há 3 anos
Por: Ana Meire Fonte: Conectado News
Foto Arquivo pessoal
Foto Arquivo pessoal

Mais uma história  de injustiça  se repete envolvendo negros, recentemente em Feira de Santana Jéfferson Bento Santana 26 anos, motorista por aplicativo, preso injustamente suspeito de praticar assaltos na cidade ,foi  liberado pela justiça em junho deste ano.

Desta vez, Túlio de Jesus Silva 24 anos, é acusado de matar uma mulher a tiros na  cidade de Pintadas região Oeste baiano. Preso desde agosto de 2021,por um crime que não cometeu segundo a família, advogados, amigos e a Defensoria Publica do Estado. 

Dona  Nilza Pereira de Jesus, mãe  do Túlio  apelou emocionada  as autoridades  pela liberdade do filho, "temos  provas que Túlio é inocente", disse em  entrevista ao Conectado News  em 22 de junho deste ano.

Após mais de um ano de prisåo uma testemunha confirma a inocência de Túlio conforme consta nos autos do processo nº. 8001516-42.2021.8.05.0106 que o Conectado News teve acesso com exclusividade nesta terça feira 30.

Foi impetrado um pedido de Habeas Coprus Criminal em trâmite na Primeira Câmara Criminal - 2ªTurma, cujo pedido liminar fora indeferido pelo Desembargador Dr. Baltazar Miranda Saraiva na sequência sobreveio provas  à defesa de Túlio de Jesus Silva.

Em (23/08/22),a testemunha de acusação, Fernando Mercês Alves prestou declaração devidamente registrada  em vídeo e por laudo pericial na qual comprova a inocência de Túlio. 

Segundo  informações relatadas pela testemunha Fernando Mercês, além de ser coagida moral  e fisicamente pela autoridade policial responsável pela condução do inquérito, sendo induzida a erro e explica o porquê apontou o acusado Túlio  como autor do delito.

Ainda segundo o documento, Fernando afirmou que não era capaz de  reconhecer os criminosos no momento do crime e que foi forçado pela autoridade policial a falar o nome de alguém, mesmo não sabendo identificar os envolvidos pelo homicídio, sob pena de ser responsabilizada criminalmente.

Confira na íntegra o processo

Reportagem Ana Meire Dias 

 

Nenhum comentário
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.