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Polícia Caso advogada

Morte de advogada, feminicídio ou legítima defesa, advogado explica

Advogado Arménio Júnior

28/06/2022 05h15 Atualizada há 3 anos
Por: Ana Meire Fonte: Conectado News
Fotos redes sociais
Fotos redes sociais

A  advogada Ana Laura Borralho Borba 28 anos,  morta a tiros no domingo 26, chocou a cidade de  Bagé no Rio Grande do Sul.

Segundo a Polícia Civil, Ana Laura  morreu enquanto  tentava ajudar uma mulher vítima de violência doméstica, a advogada entrou em casa e voltou com um revólver com o intuito de espantar o agressor, mas o suspeito conseguiu desarmar Ana Laura e atirou contra o grupo, sendo que um dos disparos atingiu a mesma que  morreu no local.  O suspeito de 26 anos, foi preso em flagrante e poderá responder pelo crime de feminicídio.

O Conectado News conversou com o advogado Arménio Júnior para saber se o caso  trata-se de feminicído ou legítima defesa,  Arménio afirmou, “houve uma agressão  contra uma  mulher, ela tentou impedir a agressão com uma arma de fogo,  no momento que  foi desarmada  houve um excesso na  ação  do suspeito, o mesmo deflagrou diversos tiros contra o grupo , neste sentido já afasta  a condição de legitima defesa ", explica.

"A postura da advogada Ana Laura  foi de mulher cidadã em defesa de uma outra,  pode se entender como feminicídio,  pois o crime está voltado  a questão da pessoa ser morta porque é mulher ", afirma o advogado.

 

Reportagem Luiz Santos e Ana Meire Dias

 

 

 

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