Conforme noticiado no Conectado News,o Instituto Cigano do Brasil (ICB), solicitou através de ofício enviado na última quinta-feira (12) à Subprocuradora da República que as investigações sobre mortes dos 8 ciganos registradas em Vitória em Conquista-Ba fossem realizadas por órgãos federais.
Conforme solicitação a justiça atendeu o pedido do Instituto Cigano do Brasil-ICB e fará audiência para ouvir nove pessoas. Nesses procedimentos, vão depor vítimas de violência e ameaças, os suspeitos são policiais. Outras pessoas ainda deverão ser ouvidas ao longo do processo.
O ICB preparou um relatório minucioso e encaminhou para várias instituições de direitos humanos no Brasil e no exterior, inclusive solicitou a federalização dos crimes em Vitoria da Conquista e região.
Com exceção do ICB, da equipe de trabalho e dos depoentes, ninguém terá autorização para permanecer na audiência, nem comunidade nem imprensa, devido ao sigilo das testemunhas. Quarta-feira (1/9) e sexta-feira (3/9), serão os dias dos depoimentos.
Entenda o caso
Brito de Matos, 30 anos, e o 1º Tenente PM Luciano Libarino Neves, 34 anos, morreram após troca de tiros com Ciganos no município de Vitória da Conquista, o confronto aconteceu na zona rural, no Distrito de José Gonçalves.
As unidades de cidades vizinhas da PM, com apoio da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT/Rondesp Sudoeste), e de outras Companhias Especializadas fazem um cerco na região para capturar os Ciganos, que fugiram em veículos.
ICB Implanta o GACOC: Grupo de Apoio as Comunidades Ciganas Solidariedade, Respeito, Esperança e Responsabilidade.
O Grupo de Apoio às Famílias Ciganas-GACOC, acontece dentro de um acordo ético de sigilo e foi formado a partir da necessidade de se criar uma comissão de apoio, proteção e incentivo às famílias enlutadas pelas mortes dos Ciganos em Vitória da Conquista e região, e em prol das mulheres ciganas e suas crianças, que estavam inseridas no Provita do dia (26/07) e por falhas no processo deste acolhimento, causando insegurança para estes vulneráveis, que temendo represarias, abandonaram o Provita e foram acolhidas no dia (2/08), Pelo Instituto Cigano do Brasil-ICB, que neste momento, proporciona um ambiente mais seguro e acolhedor.
Por meio do respeito, empatia e amor, o GACOC também apoia as famílias enlutadas, amparando os que conviverão com a ausência eterna dos que amam, bem como, facilitará o caminho desses familiares que sofrem a perda dos seus entes queridos, na busca por caminhos de incentivos, para a ressignificação da própria vida.
Violações institucionais
Os excessos da polícia, no entanto, se espalharam por toda a comunidade, as famílias foram desalojadas e perderam tudo conforme a lista dos prejuízos Reiteramos que o Instituto Cigano do Brasil- ICB luta contra toda e qualquer forma de preconceito (homofobia, anti-ciganismo, ciganofobia, racismo, sexismo, machismo).
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Fonte Assessoria
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