Nesta série de entrevistas especiais,O Silêncio do Forró durante a pandemia, o Conectado News e o Programa Levante a Voz da rádio Sociedade News FM,apresentam o cantor Virgílio.
Em comemoração ao dia de São João,vamos conhecer a história do cantor Virgílio autor de hits que bombaram nas rádios baianas nos anos 80, como Neguinha Borocoxô e Yayá Maravilha.
“[...] Eu tomei uma surra de cacete, tomei uma surra de cacete, eu tomei uma surra de cacete, ele me meteu porrete [...]”
Esse refrão porrete foi um dos primeiros sucessos de Virgílio, Surra de Cacete. O artista que é natural de Cachoeira-Ba por muitos anos cantou em bandas de baile e puxando trios elétricos no Carnaval da Bahia.
“Eu sempre tive um sonho de ser cantor. Meu primeiro disco foi gravado em 1986. Cantei em trio, em bandas de baile e depois segui carreira solo”, conta Virgílio.
A partir dos anos 90 Virgílio se entrega ao forró. Em 2006, o CD intitulado Festa de São João. Contemplando os diversos estilos do forró como o xote, o baião, o galope e o arrasta-pé, mostra toda sua musicalidade e habilidade com o autêntico forró.
“Minha Yayá, eu vim te ver, pro bem do meu olhar. Minha Yayá, seu nego quer, seu dengo…”
Yayá Maravilhosa, composição de Carlinhos Brown grande sucesso na voz de Virgílio.
“Quando eu ouço essa música, o filme que passa em minha cabeça, é um filme de felicidade, era o que eu buscava. Sou filho de pescador, e eu não queria ser pescador, meu sonho era ser cantor. E essa música em pouco tempo estourou”, disse o artista.
Muitos artistas estão sofrendo com a pandemia, sem show, sem público, palco, o forró tem chorado. Virgílio afirma que tem esperança que logo as coisas vão se normalizar. “Eu fiquei muito em pânico no início da pandemia. Continuo com medo. Eu tive a Covid-19 em novembro, não veio tão forte, tive dor de cabeça, febre e dor nas costas. Esse vírus é perigosíssimo, continuem se cuidando”, concluiu.
Mín. 19° Máx. 28°
Mín. 18° Máx. 33°
Tempo nubladoMín. 19° Máx. 29°
Chuvas esparsas