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Artistas do Brasil e EUA pedem que presidente americano não fechem acordos com Brasil

Uma carta, assinada

21/04/2021 07h30 Atualizada há 4 anos
Por: Fonte: Correio
(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)

 

Uma carta, assinada sobretudo por artistas do Brasil e Estados Unidos, pede ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que "não se comprometa com quaisquer acordos com o Brasil neste momento". A mensagem elogia a postura de Biden por medidas contra a mudança climática, pela conservação das florestas e pelo respeito "aos direitos humanos e a soberania dos povos indígenas". O documento, datado na terça-feira, 20, vem a público na semana em que Biden sedia uma cúpula virtual sobre o clima, com Bolsonaro entre os convidados.

Os artistas signatários dizem que compartilham a preocupação de povos indígenas e organizações da sociedade civil na Bacia Amazônica e pelo mundo, diante de "potenciais acordos com o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro". "Nós pedimos a seu governo que ouça o apelo deles e não se comprometa com quaisquer acordos com o Brasil neste momento", pedem.

Entre os signatários da carta há vários artistas brasileiros, como Sônia Braga, Gilberto Gil, Fernando Meirelles, Marisa Monte, Wagner Moura, Walter Salles e Caetano Velloso. Também há vários americanos, como Alec Baldwin, Leonardo DiCaprio, Jane Fonda, Kate Perry e Joaquin Phoenix. Estão ainda entre os signatários os britânicos Orlando Bloom e Roger Waters.

O texto afirma que a integridade do "ecossistema crucial" da Amazônia está em um "ponto de inflexão", ameaçado pelo governo Bolsonaro, por questões como o desmatamento, incêndios e ataques aos direitos humanos. "Desde que Bolsonaro assumiu em janeiro de 2019, as regulações ambientais têm sido sistematicamente revertidas e as taxas de desmatamento têm triplicado", acusa a carta, que cita invasões de terras indígenas, saques a eles, incêndios e impunidade para os responsáveis.

O grupo defende que não seja feito acordo algum até que o desmatamento seja reduzido, os direitos humanos sejam respeitados e exista uma participação "significativa" da sociedade civil. E recomenda que o governo americano não trate com Bolsonaro, mas "continue a dialogar com a sociedade civil, governos subnacionais, povos indígenas e da floresta da Bacia Amazônica".

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José Marcus SouzaHá 4 anos FEIRA DE SANTANAEsses mamadores da Lei Rouanet que se mantinham às custas do erário público, nunca pensaram no Brasil. Venderam-se ao consumismo pois, depois da santa Ditadura Militar, o capitalismo os comprou e com a chegada do comunismo ao Poder, foram ainda mais comprados dessa vez com dinheiro público e agora que a mamata acabou, esperneiam. Pedir que outros países não negociem com o seu próprio, é sinal de desprezo por seus país e por seus compatriotas é tdos sabem que, nenhum país é autossuficiente de tud
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