Apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) como operador do “QG da propina” durante a gestão de Marcelo Crivella (Republicanos) na prefeitura do Rio, o empresário Rafael Alves teve sua prisão preventiva convertida em domiciliar pelo ministro Gilmar Mendes, na sexta-feira (26). Com a medida, ele agora será monitorado por tornozeleira eletrônica.
Segundo informações do Conjur, a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) se deu após o advogado do réu, João Francisco Neto, impetrar Habeas Corpus no STF. O magistrado entendeu que não ficou demonstrada a imprescindibilidade da prisão preventiva, já que com o fim do mandato de Crivella, o político e os demais investigados por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa não têm mais influência na gestão municipal.
Rafael Alves foi preso no dia 22 de dezembro de 2020, após delação premiada do doleiro Sérgio Mizrahy, segundo o qual, o empresário era um dos homens de confiança de Crivella por ajudá-lo a angariar doações de recursos de empresas e pessoas físicas na campanha de 2016.
De acordo com o delator, empresas com interesse em firmar contratos com a prefeitura entregavam cheques a Rafael Alves, irmão de Marcelo Alves, então presidente da Riotur. Em contrapartida, ele intermediava acordos e pagamentos.
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