Quarta, 08 de Outubro de 2025
(75) 99168-0053
Justiça STF

STJ determina suspensão de pedido de aposentadoria de desembargadora baiana presa

O Superior Tribunal de Justiça

12/02/2021 06h22 Atualizada há 5 anos
Por: Fonte: G.1
Foto: Reprodução / TV Globo
Foto: Reprodução / TV Globo

 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ), através do ministro Og Fernandes determinou a suspensão do processo de aposentadoria voluntária da desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) Ilona Márcia Reis, umas dos alvos da Operação Faroeste, que apura venda de decisões judiciais no TJ-BA. Relembre aqui

 https://www.conectadonews.com.br/noticia/3767/mpf-pede-medida-cautelar-contra-pedido-de-aposentadoria-desembargadora

A ação do STJ aconteceu na última terça-feira (9) após o Ministério Público Federal (MPF) pedir a impugnação. Conforme investigações do MPF, a desembargadora Ilona Reis recebeu R$ 300 mil de propina para também dar decisões favoráveis aos grileiros. Ela está presa e afastada do cargo.

Segundo informações do STJ, o ministro OG Fernandes, relator da Operação Faroeste, determinou que a suspensão do processo de aposentadoria voluntária da desembargadora vai até o julgamento final da ação. Veja mais

 https://www.conectadonews.com.br/noticia/3718/desembargadora-presa-pede-aposentadoria-e-outros-beneficios

De acordo com o órgão, o ministro explicou que o afastamento cautelar também serve para impedir que o magistrado aposente-se voluntariamente para evitar a incidência da perda do cargo em caso de condenação.

O ministro explicou que em uma situação hipotética em que a magistrada seja definitivamente condenada, ela não continuaria tendo remunerações previdenciárias do cargo por meio do qual a infração penal fora praticada.

Além disso, conforme o OG Fernandes, estando a ação penal em estágio inicial, a aposentadoria pedida pela desembargadora acarretaria a modificação da competência criminal para processar e julgar a demanda, com a remessa dos autos ao 1º grau de jurisdição da Justiça Estadual da Bahia.

Operação Faroeste

A primeira fase da operação ocorreu em 19 de novembro de 2019, com a prisão de quatro advogados, o cumprimento de 40 mandados de busca e apreensão e o afastamento dos seis magistrados.

A operação investiga supostos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de ativos, evasão de divisas, organização criminosa e tráfico de influência.

Nenhum comentário
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.