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Justiça Laranjas

MP apura supostas nomeações de laranjas em gabinete de vereador em Feira

O Ministério Público atua em um pedido de investigação contra o vereador Edvaldo Lima

10/02/2021 11h36
Por: Fonte: O Protagonista
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

 

O Ministério Público atua em um pedido de investigação contra o vereador Edvaldo Lima, atualmente no MDB. Segundo a ação, duas pessoas foram nomeadas no Gabinete do vereador, em 2013, mas supostamente não trabalharam no Legislativo feirense – nomeações mantidas durante os 4 anos de mandato.

Segundo o pedido de investigação, movido agora em 2021, dois dos nomeados no Gabinete de Edvaldo Lima em 2013 eram, na verdade, a empregada doméstica da casa da tia do genro do vereador, e o cuidador da avó do genro, identificado como Cristiano Souza Reis Filho.

O cuidador de idosos nomeado era Joilson França e a doméstica Mariazinha Pereira da Silva. Ambos trabalhavam na residência de Luz Marina Ferreira Santos, tia de Cristiano, moradia localizada no condomínio de luxo Imperial Ville.

Fotos na rede social mostram Joilson atuando como cuidador, ao lado da avó do genro de Edvaldo Lima – já falecida. Inclusive na página de uma filha do vereador, aparece Cristiano acompanhando o sogro Edvaldo Lima em visita a obras da Prefeitura.

 O processo tem número 596.9.13533/2021. Joilson era nomeado agente parlamentar, com salário de R$ 1.197, mais vantagens de R$ 108 – não consta se recebia outras gratificações. A doméstica Mariazinha recebia salário de R$ 1.197. Ambos tinham contrato de 40 horas. Portanto, incompatível terem outra atividade, como tinham, segundo a ação. Caso haja condenação, todo o dinheiro pago indevidamente aos dois terá que ser devolvido pelo Gabinete do vereador aos cofres públicos.

O autor da ação junto ao Ministério Público Estadual pediu anonimato ao site.

Recentemente o vereador Edvaldo Lima se irritou ao ser indagado sobre a nomeação três filhos no governo municipal. Disse que “assunto que envolve família é fuxico”.

Será que agora o vereador vai argumentar isto também ao Ministério Público?

A reportagem entrou em contato com a assessoria do vereador Edvaldo Lima, mas até a publicação da matéria não houve retorno sobre o assunto.

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