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Segunda fase de operação do MPBA desarticula maior rede de tráfico de aves silvestres do país

Bahia

29/10/2025 07h59
Por: Hely Beltrão Fonte: Conectado News
MPBA
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O Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA) deflagrou nesta quarta-feira, dia 29, a segunda fase da ‘Operação Fauna Protegida’, para cumprimento de um total de 21 mandados de busca e apreensão e prisões preventivas na Bahia, no Rio de Janeiro e Minas Gerais, contra integrantes da maior organização criminosa de tráfico de aves silvestres do país. 

A operação é realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPBA, em conjunto com as Promotorias de Justiça Regional Ambiental de Itabuna e Ilhéus, com apoio nas investigações do Ministério Público do Estado do Alagoas (MPAL), por meio do Núcleo de Defesa do Meio Ambiente (Nudema), e do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do MP baiano (Ceama). 

Estão sendo cumpridos 17 mandados de busca e quatro de prisão preventiva. Na Bahia, as ações acontecem nos municípios de Monte Santo e Valente; no Rio de Janeiro, em Magé, Guapimirim, Rio das Ostras, Cabo Frio e Casimiro de Abreu; e em Minas Gerais, nas cidades Almenara e Divisópolis. 

A organização criminosa é liderada por homem preso em setembro deste ano, durante a primeira fase da operação. A Orcrim é especializada na captura, transporte, receptação e comercialização ilegal de animais silvestres, principalmente aves de canto, com estrutura complexa e ramificada a partir de núcleos bem definidos de fornecedores, transportadores, financiadores e receptadores, operando em larga escala e com divisão de tarefas. 

As investigações revelaram que os animais eram “encomendados” por espécie e quantidade, capturados em áreas rurais da Bahia e de Minas Gerais, mantidos em cativeiros precários e transportados para receptadores localizados principalmente no estado do Rio de Janeiro.

Enfrentamento nacional

A operação integra os esforços nacionais de enfrentamento aos crimes contra a fauna silvestre, promovido pelo projeto Libertas, da Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa), que visa fortalecer a atuação dos Ministérios Públicos na repressão qualificada ao tráfico de animais e crimes correlatos. 

A ação conta com apoio da Polícia Militar da Bahia, por meio do Comando de Policiamento Especializado (CPE), da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (CIPPA), além da 16º Batalhão de Polícia Militar (16º BPM), 7ª CIPM e dos Ministérios Públicos de Minas Gerais (MPMG) e do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado e do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente do MPRJ.

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