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Política indicativo de greve

APLB Feira está em indicativo de greve, alerta vereador

vamberg elencou outros descontentamentos da categoria

11/06/2025 14h36
Por: Mayara Naylanne
Foto: Instagram APLB
Foto: Instagram APLB

A APLB Feira de Santana está com indicativo de greve, informou na Tribuna da Câmara, na sessão desta quarta-feira (11), o vereador Professor Ivamberg(PT). De acordo com ele, a pauta que prevê a possibilidade de paralisação aponta “pontos que não foram cumpridos pelo Município e continuadas insatisfações, a exemplo da eleição para diretores e vice-diretores escolar, infraestrutura e condições de trabalho, e reserva de 1/3 da carga horária”. Segundo ele, a categoria pode avançar para uma greve “por falta de diálogo”.

Ivamberg elencou outros descontentamentos da categoria: “A eleição dos diretores e vices deve ter a participação ativa da comunidade escolar, porque atualmente muitos recebem gratificação baixíssima, e não há a garantia imediata e a reformulação do Plano de Carreira, conforme prevê o Plano Municipal de Educação e educação inclusiva de qualidade”.

O petista relacionou mais problemas, sobre a falta de estrutura escolar e condições de trabalho, que, segundo ele, resultou no fechamento de sete escolas da zona rural: “O argumento foi que tinham poucos alunos, mas, na verdade, sabemos que falta estrutura”. A capacitação e formação continuada dos educadores, cumprimento das metas do Plano Municipal de Educação (PME) e o pagamento dos precatórios estão na pauta.

Além destes, o vereador apresentou mais reivindicações abordadas pela APLB: reserva de 1/3 de carga horária para professores que atuam na Educação de Jovens e Adultos (EJA) e REDA; pagamento dos precatórios do Fundef; concurso público de 2024; reajuste do piso salarial de 6,27% para o exercício 2025; licenças-prêmio e pecúnias, aposentadorias, cumprimento de decisões judiciais e pagamento dos 20% da gratificação para os professores que atuam nos distritos.

“Qual a educação que nós queremos?”, questionou o vereador. Ele disse que é necessário planejamento, independentemente de quem seja o secretário que assuma a pasta. “É preciso discutir a educação e traçar todo o ano letivo com antecedência. Nosso trabalho aqui é fiscalizar, e não permitiremos que ilegalidades aconteçam, a exemplo da forma como o Município quer proceder com a contratação de cuidadores”, garantiu.

 

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