Por Luiz Santos e Hely Beltrão
As ruas de Feira de Santana estão repletas de gente com muita história para contar. Quando estávamos à caminho do Beco da Energia na sexta (30), para produção da matéria a respeito das garotas de programa, encontramos no Centro da cidade, Adriano, vendedor de doces, que largou sua profissão para empreender nas ruas do município.
Adriano é natural de Riachão do Jacuípe e desde 2014 decidiu largar a profissão de topógrafo, segundo ele, devido a uma "máfia" nas licitações. Tentou inicialmente no ramo de transportes, mas, foi atendendo a uma ideia da filha, que tudo deu certo.
"O que me levou à informalidade, foi a descoberta da venda de licitações em 2014, a respeito das empresas de terraplanagem, construção civil de modo em geral, sou topógrafo, trabalhei 12 anos na área, em 2014 quando descobriram as vendas de licitação, praticamente todas as empresas encerraram as atividades, sou natural de Riachão de Jacuípe. Em 2015 vim para Feira de Santana, onde passei uma temporada trabalhando para mim, no ramo de transportes, meu pai tinha uma caçamba, mas na época não vingou, era uma coisa ou outra que aparecia, foi quando minha filha me deu a ideia de vender brownies na rua, sou MEI (Micro Empreendedor Individual), quando vi que o negócio começou a girar, passei a arrecadar meu imposto para conseguir me aposentar futuramente, pois a idade chega para todos, e precisa ter de onde tirar o sustento, aposentadoria hoje em dia só serve para comprar remédio. Hoje temos Dolce Vita Bella Feira, sendo minha filha a idealizadora, ela me deu a ideia de vender brownies na rua, comecei a vender junto com minha esposa".
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