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Influencer baiano preso em operação contra lavagem de dinheiro e rifas ilegais é solto

Bahia

08/05/2025 07h26 Atualizada há 2 semanas
Por: Hely Beltrão Fonte: Conectado News
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Fonte: G1 Bahia

O influenciador Franklin Reis, suspeito de lavar dinheiro através de rifas ilegais, agradeceu o apoio dos seguidores nesta quarta-feira (7). Ele deixou a prisão na terça (6) após quase um mês preso. Em vídeos publicados no Instagram, Franklin destacou as orações dos fãs e revelou que ainda está abalado com o tempo de cárcere. Ele foi uma dos alvos da Operação Falsas Promessas 2, que culminou na prisão de um policial militar e de outros influenciadores.

Mais: Influenciador digital suspeito de lavagem de dinheiro é solto após ter prisão revogada

"Gente, saí ontem. [...] Só que a cabeça ainda está muito confusa, muito complicado, estou brincando um pouquinho, mas ainda vou deixar a mente 100%", desabafou o influenciador.

Ao longo da mensagem, Franklin destacou sua longa trajetória, antes e depois de iniciar a carreira na internet. Ele ainda prometeu que ficará "mais forte" a partir de agora.

    "Eu tenho uma história de nove anos na internet, então minha mente já é forte. Eu estava preso [...] nas paredes e grades, mas minha mente é livre. Minha mente sempre foi liberta, então nada me prendia. (...) Estou me recuperando, vou voltar mais forte e do limão eu vou fazer uma limonada. Aguarde os próximos capítulos, tá?".

Suposta organização criminosa

Além do influenciador digital, o policial militar Lázaro Andrade, conhecido como Alexandre Tchaca, também esteve entre os presos no dia 9 de abril, quando a operação foi deflagrada na Bahia. Ao todo, 24 pessoas foram detidas, incluindo o influenciador digital Ramhon Dias e o rifeiro José Roberto Santos, mais conhecido como Nanam Premiações. A prisão de Nanam foi mantida pela Justiça, pois ele é apontado como chefe da organização criminosa. 

As investigações apontaram que o grupo usava as redes sociais para divulgar rifas de alto valor, com resultados manipulados para beneficiar os integrantes da organização criminosa.

De acordo com a decisão que determinou a soltura do grupo, Tchaca e Franklin deverão usar tornozeleiras eletrônicas e não poderão deixar o município em que residem, por prazo superior a 10 dias, sem autorização judicial. Além disso, eles estão proibidos de divulgar rifas. Outras cinco pessoas tiveram as prisões preventivas substituídas pelas mesmas medidas. Quatro delas tiveram as prisões preventivas revogadas e 10 suspeitos seguirão detidos.

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