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Justiça Brasil

Marçal é condenado à inelegibilidade pela segunda vez

O empresário e influenciador digital Pablo Marçal

27/04/2025 18h01
Por: Ana Meire Fonte: Conectado News
Foto: Werther Santana/Estadão / Estadão
Foto: Werther Santana/Estadão / Estadão

O empresário e influenciador digital Pablo Marçal (PRTB) recebeu a segunda condenação de ineligibilidade na Justiça Eleitoral de São Paulo nesta sexta-feira, 25, por abuso de poder econômico, captação ilícita de recurso e uso indevido de meio de comunicação social durante a campanha à Prefeitura de São Paulo em 2024. A decisão também estabelece multa de R$ 420 mil. Ainda cabe recurso.
O atual caso foi movido pelo PSB, depois que Marçal utilizou seu canal na rede social Discord durante a eleição para organizar campeonatos com prêmio em dinheiro para usuários que contribuissem com avisualizações de conteúdos em seu favor. Na ocasião, o empresário oferecia ao menos R$ 125 mil.
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O juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, foi o responsável pela decisão, de acordo com o Estado de S. Paulo. Ele pede a inelegibilidade de oito anos do empresário, além de uma multa de R$ 420 mil por descumprimento de uma decisão liminar de 26 de agosto de 2024.

“O réu Pablo Marçal buscou garantir uma alavancamento da sua presença nas redes sociais por meio de mecanismos ilícitos correspondentes ao concurso de ‘cortes’ de seus vídeos para fins de estimular impulsionamento de propaganda eleitoral de terceiros com a promessa de pagamento de prêmio aos vencedores ficando, desta forma, caracterizado o abuso de poder econômico”, escreveu o magistrado, de acordo com o jornal.
Ao Terra, Marçal afirmou que a “decisão é temporária”. “Cumprimos todos os requisitos legais durante a campanha. Confio na Justiça e estou certo de que vamos reverter”, disse. 
A primeira condenação de Marçal ocorreu em fevereiro deste ano. As decisões foram nas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) movidas pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), Guilherme Boulos e Coligação Amor por São Paulo (Federação PSOL/Rede, Federação Brasil da Esperança/PDT), julgadas conjuntamente.

 

 

 

Fonte Terra

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