Por Hely Beltrão
Na quinta (27), relatamos o pesadelo vivido pela chefe de cozinha Luciana Carneiro, 40 anos, que possui um imóvel na Rua Jonatas, bairro Mangabeira em Feira de Santana, adquirido legalmente através da Caixa Econômica Federal, construído em cima de uma nascente de rio aterrada. Por conta disso, o imóvel está com sua estrutura comprometida, apresentando rachaduras e risco de desabamento.
Ainda segundo Luciana, a construtora afirmou não ter responsabilidade coma situação, a Caixa Econômica Federal (CEF), enviou engenheiros ao local, que atestaram o óbvio, mas que até o momento nada foi feito. Nesta sexta (4), ela nos enviou fotos e vídeos de constantes visitas indesejadas de animais peçonhentos, como cobras, teiús, entre outros.
"Comprei uma casa através da Caixa Econômica, que vem dando dor de cabeça há alguns anos, com rachaduras, piso afundando, a construtora no começo deu um suporte, foi consertando as rachaduras, o forro caiu, o piso da garagem cedeu, eles colocaram malha pop se não me engano, porém, com o tempo, a situação só foi piorando, a minha casa é última da rua, fizeram um aterro bem alto, não há casas do lado direito, e acaba recebendo o peso das outras, não tem um outro suporte, o terreno ao lado, não sei se aterraram na época, existe uma nascente do lado que ela sai tudo no meu quarto, é muita água, 24hs jorrando, com o tempo ela foi brigando pelo seu espaço e essa água subiu, na época que comprei tinha muito mato e não dava para ver, não conhecia o local, esses problemas da casa são ocasionados por essa nascente, aparece muito bicho, não podemos ficar com a porta aberta, hoje mesmo apareceu uma cobra coral na sala, que pode ter vindo através do forro que está todo rachado, a casa está danificada, cheia de rachaduras, o piso fofo, saltando, tentamos fechar, mas as coisas estão de um jeito que não tem mais solução".
Desde a semana passada, solicitamos uma resposta da Prefeitura com relação ao critério de concessão das licenças ambientais para construção, mas até o momento sem resposta. Aguardamos também, um posicionamento da Caixa Econômica a respeito das providências que serão adotadas.
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