Na manhã desta sexta-feira (28), no campus da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), aconteceu a Feira da Agricultura, Economia Criativa, Popular e Solidária, - Empoderamento e Conexões Solidárias", que reuniu mulheres, agricultores familiares e representantes de organizações sociais para debater temas como a violência contra a mulher, autonomia feminina e economia das periferias. A programação incluiu feiras, seminários e serviços sociais, promovendo um espaço de troca de experiências e fortalecimento comunitário.
De acordo com Célia Firmo, representante do Movimento de Organizações Comunitárias (MOC), o evento vai além do debate sobre o papel da mulher na sociedade. "Nós estamos aqui realizando o Março Mulher Raiz, um evento que traz à sociedade reflexões sobre a participação da mulher, o enfrentamento da violência, empoderamento e autonomia, mas também sobre a importância da agricultura familiar e da economia das periferias", afirmou.
A programação contou com a feira da economia solidária e agricultura familiar, seminários sobre emergências climáticas e projetos estaduais voltados às mulheres, como o "Cuidar de Quem Cuida". Durante o evento, foram oferecidos atendimentos psicológicos, massoterapia e atividades culturais. "São diversas ações e serviços que garantem cidadania e oportunidades para mulheres e comunidades", destacou Firmo.
A importância da feira também foi ressaltada por Antonio Lima de Melo, produtor de plantas. "Eu acho muito importante porque a gente da roça produz e, muitas vezes, não tem onde vender. Aqui encontramos um espaço de apoio e valorização do nosso trabalho", afirmou.
A realização do evento foi possível graças às parcerias entre instituições públicas e privadas. A Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) cedeu o espaço e infraestrutura, enquanto organizações como o MOC, a União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicaces) e a Cáritas Diocesana colaboraram na organização. O Governo do Estado e prefeituras municipais também contribuíram com transporte para facilitar a participação das comunidades rurais.
Cândida, representante da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado da Bahia, destacou a oficina de tranças como um momento de autocuidado e fortalecimento das mulheres. "Esse é um espaço para valorizar quem sempre cuidou dos outros. O trançado, além de ser um ofício, é uma ferramenta terapêutica que possibilita diálogos e conexões", explicou.
A feira, que segue com programação variada, recebeu cerca de 600 pessoas por dia. Entre as atividades, estão seminários sobre a Agricultura Familiar, oficinas de artesanato, discussão sobre educação ambiental e agroecológica, além de apresentações culturais, como a da banda Reflexo, formada por estudantes de música da UEFS. "Convidamos toda a sociedade para participar e conhecer a importância da organização das mulheres, da agricultura familiar e das periferias", finalizou Célia Firmo
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