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MPBA passa a integrar investigação da morte de 12 suspeitos de fazer parte de facção por intervenção policial em Salvador

Encontro realizado na quarta (5) a pedido do Ministério Público da Bahia alinhou encaminhamentos das apurações sobre a intervenção policial que resultou em 12 pessoas mortas

06/03/2025 15h50 Atualizada há 6 meses
Por: Hely Beltrão Fonte: Conectado News
MPBA
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O Ministério Público da Bahia se reuniu na tarde da quarta-feira, dia 5, com as Secretarias de Segurança Pública (SSP) e de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), e com o comando das Polícias Militar e Civil, para discutir encaminhamentos quanto às investigações sobre a intervenção policial no bairro de Fazenda Coutos, em Salvador, no último dia 4, que resultou na morte de 12 pessoas consideradas suspeitas de integrarem facção criminosa

O MPBA instaurou procedimento para acompanhar as investigações policiais do caso, por meio dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp), conforme designação do procurador-geral de Justiça Pedro Maia. 

O encontro contou com a presença do PGJ Pedro Maia; dos secretários Marcelo Werner e Felipe Freitas; do comandante da Política Militar, coronel Paulo Coutinho; da delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito; do subsecretário da SSP Marcel de Oliveira; além do secretário-geral adjunto do MPBA, promotor de Justiça Luís Alberto Vasconcelos; dos coordenadores do Centro de Apoio Operacional Criminal (Caocrim), do Gaeco e do Geosp, respectivamente promotores de Justiça Adalto Araújo, Luís Neto e Ernesto Medeiros; da diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Andréa Ribeiro; e do diretor do Departamento de Inteligência (DIP), delegado Ivo Tourinho. 

“O Ministério Público lamenta profundamente o ocorrido, pela perda de vidas e pela situação de pânico de que a comunidade foi vítima. Estamos em interlocução direta com as autoridades policiais e forças de segurança, acompanhando todos os passos da investigação, com o Gaeco e o Geosp, no levantamento das informações, principalmente das perícias, para que todas as circunstâncias sejam apuradas com a devida transparência. Esse é o propósito e objetivo comum de todos os órgãos de Estado envolvidos no esclarecimento dos fatos”, disse o chefe do MPBA. 

“É dever das instituições de Estado assegurarem máxima transparência nas suas ações, em especial quando há mortes envolvidas. O Governo do Estado colaborará para que o Ministério Público, órgão responsável pelo controle externo da atividade policial, tenha pleno acesso aos dados da ocorrência de Fazenda Coutos e que o Poder Judiciário e os órgãos de correição da própria Polícia Militar possam se manifestam tecnicamente sobre o processo", ressaltou o secretário Felipe Freitas.

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Rogério CardosoHá 6 meses FEIRA DE SANTANAO promotres parecem que vivem em um mundo paralelo, a capital do estado está em guerra civil, entre facções criminosas, e eles se preocupando com transparência sobre a aperacao da PM? O mesko grupo foi filmado na madrugada terça andando pelas ruas do bairro, fortemente armados, qdo a policia cumpre o seu papel legal, querem colocar em duvida o trabalho do próprio estado? Por essa e outras razões, que infelizmente, o estado jamais ganhará essa guerra.
Falta do que fazer!!Há 6 meses Feira de Santana Os MPs tem que se preocupar com a falta de medicamentos, de médicos nos postos , falta de merenda,. professores, merendeiras nas escolas, corrupção escancarada na política, falta de saneamento, falta de água, estradas em péssimo estado , etc etc etc, ou o MP queria que morressem POLICIAS??????. Vão trabalhar em prol da população.
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