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Transações via Pix aumentam em janeiro, após onda de fake news, diz Banco Central

A atualização ocorre após uma onda de desinformação ter atingido as redes sociais

29/01/2025 08h15
Por: Mayara Naylanne Fonte: Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O volume de transações via Pix voltou a aproximar-se da média histórica na terceira semana de janeiro, segundo as estatísticas do Sistema de Pagamentos Instantâneo (SPI) do Banco Central (BC). A atualização ocorre após uma onda de desinformação ter atingido as redes sociais.

Entre os dias 16 a 27 deste mês, o número de transferências totalizou 1,923 bilhões, alta de 0,24% em relação aos mesmos dias de novembro.

As fake News acarretaram fraudes, como falsos boletos de cobrança de impostos e crimes à ordem econômica, como cobrança de preços diferenciados entre Pix e outras modalidades, a Receita Federal cancelou a instrução normativa que tinha entrado em vigor em 1º de janeiro.

Os dados apontam que o volume de transferências via Pix caiu 13,1% na comparação entre os dias 16 e 27. O último mês do ano historicamente tem um pico de transferências por causa do pagamento do décimo terceiro salário, das compras de Natal e das férias de fim de ano. O padrão histórico mais apropriado de comparação é com o mesmo período de novembro.

De acordo com a Agência Brasil, as desinformações sobre o Pix que circularam na primeira quinzena de janeiro fez o volume de transações cair 13,4% de 1º a 15 de janeiro em relação a dezembro.

No mesmo período de novembro, o recuo chegou a 6,7%. Se considerar o período entre 1 e 14 de janeiro, a queda chega a 15,7% em relação a dezembro e a 7,9% em relação a novembro.

Para evitar que mentiras continuassem se espalhando, o governo editou uma medida provisória que reforça a isenção de impostos e o sigilo bancário sobre o Pix, princípios já garantidos pela Constituição.

A MP também proíbe a cobrança de preços diferenciados pelo comércio para transações via Pix. Embora a Receita Federal tenha esclarecido que a instrução normativa não acarretaria cobrança de impostos pelo Pix, o crescimento na circulação de fake news sobre o tema forçou o cancelamento das novas regras.

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