Golpe da encomenda dos Correios: Saiba como evitar

Por Hely Beltrão

Uma internauta procurou a nossa redação para relatar ter sido vítima do golpe da encomenda dos Correios. A situação ocorre da seguinte maneira: a pessoa recebe um e-mail ou mensagem de texto no celular, informando que uma encomenda em seu CPF (Cadastro da Pessoa Física) foi retida pela Receita e necessita do pagamento dos tributos.

A internauta que relatou a denúncia disse ao Conectado News, que tinha realizado uma compra no aplicativo da Shopee. Após alguns dias, recebeu a mensagem acima, clicou em um link dentro do texto que direcionou para uma página que a princípio parecia ser dos Correios, pedindo para que realizasse o pagamento das taxas alfandegárias, bem como o valor do frete. A internauta pagou R$ 67 reais e outros valores através de boleto.

Como evitar cair nestes golpes?

As principais orientações dos especialistas são as seguintes:

Caso você realmente tenha efetuado uma compra de remessa internacional e receba um link afirmando ser dos Correios, verifique se realmente pertence a instituição. Como se pode notar nos prints enviados pela internauta, o domínio ou endereço na barra acima não pertence aos Correios, mas ao comprasdobrasil.net. Na dúvida, utilize o mecanismo de busca e procure pelo endereço correto;

Somente compras a partir de US$ 50 dólares são taxadas e alguns sites já disponibilizam dentro de seu próprio aplicativo a informação do valor do produto com o tributo a ser pago, ou seja, o tributo já é pago no ato da compra não sendo necessário pagamento posterior;

Se não tiver certeza de que o site é confiável, não insira seus dados nele;

Todo o site de vendas na internet cobra o frete no ato da compra, se houver cobrança posterior, desconfie;

Preste atenção nas informações disponibilizadas no site. Em um dos prints enviados pela internauta diz: "seu pedido foi retido e está sujeito a lei 5.768 que exige o pagamento de tributos pelo recebedor"... uma pequena pesquisa mostra que a referida lei é de 1971 e regulamenta a distribuição de prêmios por sorteio, vale-brinde ou concurso e de normas de proteção à poupança popular, ou seja, não tem nada a ver com a situação de pagamento de tributos.