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Justiça MPF

Prefeito acusado de furar fila é acionado pelo MPF, MP e pode perder o mandato

Em atuação conjunta, o Ministério Público Federal na Bahia

21/01/2021 06h30 Atualizada há 5 anos
Por: Fonte: A TARDE
Reprodução Redes Sociais
Reprodução Redes Sociais

Em atuação conjunta, o Ministério Público Federal na Bahia (MPF-BA) e o Ministério Público da Bahia (MP-BA) ajuizaram na  quarta-feira, 20, duas ações contra o prefeito de Candiba, Reginaldo Martins Prado, por desrespeitar os protocolos e "furar a fila" para ser vacinado contra a Covid-19 mesmo não pertencendo ao grupo prioritário da fase inicial. Foi ajuizada uma ação civil pública e outra de improbidade.

Os órgãos querem a condenação do prefeito por ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública – princípios da impessoalidade e da moralidade – e a indisponibilidade de seus bens, para pagamento de multa de R$ 145mil.

O prefeito tem 60 anos, não atua na linha de frente do combate à pandemia e não mora em uma instituição para idosos, não fazendo parte, portanto, do grupo destinado a receber as primeiras vacinas que chegaram ao estado. Na primeira remessa, foram 100 doses enviadas a Candiba, suficientes para imunizar apenas 50 dos 14 mil habitantes do município.

O MPF e o MP também solicitam à Justiça que o prefeito seja condenado a pagar R$ 50 mil, a título de indenização por danos morais causados à coletividade, e fique impedido de receber a segunda dose do imunizante até que chegue a sua vez. Além disso, querem a desvinculação da imagem do gestor de todos os atos da campanha de vacinação, a obrigação do prefeito retratar-se publicamente e a apresentação do nome, qualificação e critério de cada pessoa imunizada ao final de cada etapa do processo.

 

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