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Feira de Santana Prisão decretada

Incêndio criminoso em Feira de Santana: investigação leva à prisão de suspeitos em operação nacional

O empresário feirense, apontado como mandante intelectual do crime, é dono de um karaokê no bairro da Liberdade, em São Paulo.

22/11/2024 14h47
Por: Mayara Naylanne
Crédito: Divulgação
Crédito: Divulgação

Em entrevista ao programa Nas Ruas e na Polícia, apresentado por Aldo Matos, o delegado João Rodrigo Uzzum detalhou, na manhã desta sexta-feira (22), a conclusão das investigações sobre os incêndios que ocorreram em 13 de setembro. Os alvos foram um galpão na Pedra do Descanso e duas lojas na Rua Conselheiro Franco, no centro de Feira de Santana, causando prejuízo estimado em R$ 20 milhões a empresários chineses. Durante a operação, informações apontaram o envolvimento de um empresário de grande porte de Feira de Santana, suspeito de ser um dos mandantes intelectuais do crime.

A investigação da Polícia Civil, que contou com imagens de câmeras da Secretaria de Segurança Pública, identificou a participação de pessoas das cidades de Amélia Rodrigues e Santo Amaro. Após trabalho de inteligência, que incluiu quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico, foram apontados como envolvidos diretos empresários de São Paulo e Porto Alegre, além de um cabo da Polícia Militar paulista.

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Suspeito de ser o mandante de incêndios em Feira de Santana é preso pela polícia

Segundo o delegado, o incêndio foi motivado por disputas comerciais entre os empresários chineses. "Um dos acusados, presidente de uma escola de samba de Porto Alegre, viajou a Salvador para planejar o ataque com apoio do grupo. Entre os presos estão um empresário chinês e o policial militar, com bens e valores já bloqueados pela justiça.", contou.

O empresário feirense, apontado como mandante intelectual do crime, é dono de um karaokê no bairro da Liberdade, em São Paulo. Ele não foi localizado durante a operação, mas sua prisão preventiva será solicitada.

O delegado João Rodrigo Uzzum afirmou que o inquérito será concluído na próxima semana e destacou a integração das polícias civis de São Paulo, Bahia e Rio Grande do Sul como fundamental para desvendar toda a cadeia criminosa, desde a execução até o planejamento intelectual do crime.

Por: Mayara Nailanne

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