MPBA pede revogação de prisão preventiva de família feirense suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas

Por Hely Beltrão

O MPBA (Ministério Público da Bahia) apresentou na Justiça na quinta (31), denúncia contra mais duas pessoas da família Umbuzeiro e outros integrantes de um esquema criminoso investigado pela Polícia Federal através da Operação Kariri, realizada no dia 21 de fevereiro e que resultou na morte de Renner Manoel Umbuzeiro, suspeito de ser o líder da organização criminosa, após troca de tiros com a PF em Ibotirama/BA.

Foram denunciados pelo MPBA Ronaldo Fagundes, Gustavo Lima Umbuzeiro, Uandra Umbuzeiro Oliveira, Eduardo Estevão Cerqueira Bittencourt Filho e Caio Santos Rios.

De acordo com investigações do MP, o grupo, atuava há décadas com o tráfico de drogas. Os integrantes migraram do sertão pernambucano para a cidade de Feira de Santana com o intuito de abastecer o mercado baiano e ocultar o patrimônio obtido com a prática criminosa. Ainda de acordo com as apurações do MP, o lucro obetido pela organização criminosa era revertido na compra de bens imóveis de alto poder aquisitivo, beneficiando toda a família e seus parentes próximos, que forneciam contas bancárias para tentar ocultar o rastreio do dinheiro pela Polícia Federal e pelo Gaeco. No total foram identificadas cinco fazendas pertencentes ao principal alvo da investigação, Rener Manoel Umbuzeiro, que constam em nome de terceiros. 

Em 19 de março, a Justiça recebeu a primeira denúncia do MPBA contra Niedja Maria Lima Umbuzeiro, Larissa Gabriela Lima Umbuzeiro, Clênia Maria Lima Bernardes, Paulo Victor Bezerra Lima, Gabriela Raizila Lima de Souza e Robélia Rezende de Souza, sendo presos preventivamente pela Polícia Federal.

Na sexta (1) o MPBA representou a Justiça pela suspensão da prisão preventiva de Niedja Maria Lima Umbuzeiro, Larissa Gabriela Lima Umbuzeiro, Clênia Maria Lima Bernardes, Paulo Victor Bezerra Lima,  Robélia Rezende de Souza, sob a alegação de que todos os requisitos necessários já foram cumpridos. Gabriela Raizila Lima de Souza, teve sua prisão preventiva mantida, pois de acordo com o MPBA, se encontra foragida desde à época da prisão da PF.