Durante levantamento feito pelo Jornal Metropole no portal de transparência da Câmara dos Deputados revelou que, de janeiro de 2023 a maio de 2024, os contribuintes desembolsaram R$ 122 milhões apenas para manter os 39 parlamentares da Bahia, ou seja, R$ 3,1 milhões por cada um. Essa soma inclui salários das equipes de gabinete, remuneração mensal dos congressistas, auxílio-moradia, diárias em viagens oficiais e outras regalias custeadas pelo erário.
Um dos itens mais significativos é a chamada cota para o exercício da atividade parlamentar, destinada a custear despesas relacionadas ao mandato. No entanto, muitas vezes esses recursos são utilizados para custear extravagâncias, como passagens aéreas, aluguel de veículos e até mesmo gastos com alimentação e hospedagem. Os repasses para a bancada baiana por meio dessa cota ultrapassam os R$ 25 milhões ao longo de um ano e cinco meses.
Entre os exemplos de gastos extravagantes destacados na investigação, estão os fretamentos de aeronaves por parte de alguns parlamentares. Adolfo Viana (PSDB), por exemplo, gastou quase R$ 89 mil em três voos particulares, enquanto Leur Lomanto Júnior (União Brasil) despendeu mais de R$ 71 mil em quatro viagens. Esses gastos suscitam questionamentos sobre a necessidade e a transparência no uso dos recursos públicos por parte dos representantes eleitos.
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