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"Não me referi a criança, mas ao cartão" diz ex funcionária da Riachuelo demitida por suspeita de cometer preconceito contra criança autista

Sábado (18)

18/11/2023 08h58 Atualizada há 3 semanas
Por: Hely Beltrão Fonte: Conectado News
Reprodução/Instagram
Reprodução/Instagram

O caso da mãe Karla Gurgel que publicou um vídeo denunciando que seu filho autista teria sido vítima de preconceito por uma atendente da loja Riachuelo do Shopping Boulevard em Feira de Santana, viralizou nas redes sociais e teve grande repercussão nos grandes veículos de mídia nacional.

Após posicionamento da Riachuelo e grande repercussão do caso, a ex funcionária, Jairta Lima, depois de ser demitida, publicou um vídeo nas redes sociais se defendendo das acusações, afimando que atendeu bem a senhora e seu filho e que em nenhum momento foi preconceituosa. Ela explicou ainda, que o termo "bomba", se refere a um jargão interno" que significa, clientes que não tem o cartão da loja.Veja vídeo abaixo.

“Eu sou operadora de caixa lá há mais de um ano. A situação ocorreu porque uma colega do trabalho, Tati, passou essa cliente preferencial para mim lá na ponta, sendo que não me explicou o que estava acontecendo com a cliente, simplesmente jogou no meu caixa para eu passar. Perguntei, Tati, por que você está passando essa cliente para mim? Ela simplesmente deu as costas e saiu. Até então atendi a mãe e a criança super bem e em nenhum momento destratei. Quando ela saiu do meu caixa eu virei para Tati e disse, Tati, não traga mais essas bombas. Bombas, lá na Riachuelo quer dizer cartão de terceiros. Não nos referimos ao cliente, mas ao cartão, porque dentro da empresa, se trabalha com metas. Se passamos um cartão Riachuelo, ficamos dentro da meta, se não, sua P.A (peças por atendimento) cai. E, por Tatiana trazer essa cliente pra mim com cartão de terceiro, achava que ela estava querendo passar o terceiro para mim e ficar com a P.A., e por isso a interroguei, por que você está passando essa cliente pra mim? Em nenhum momento me referi que a cliente como uma bomba, que a criança dela era uma bomba. Até porque eu não sabia que a cliente dela, era autista”.

A ex funcionária disse ter sido acusada injustamente, que está passando por dificuldades por que seu marido está desempregado.

"Eu vim por meio deste vídeo pedir para você, mãe, que pense e veja a situação que está fazendo comigo. A Sra. sabe que não falei nada com você, nem com seu filho. Sabe que te atendi muito bem no caixa. Fui prejudicada, demitida injustamente. Tenho duas filhas, estou passando dificuldades. Meu esposo está desempregado, estou sendo acusada injustamente por algo que não cometi e não falei”, concluiu.

Reportagem: Hely Beltrão

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