Nesta sexta (8) comemora-se o dia Mundial da Alfabetização. Ao Conectado News, profissionais da educação mostraram preocupação pelo fato de ainda existirem pessoas que não sabem ler e escrever. É o caso do pedagogo, Thiago de Jesus, que disse ser lamentável o fato de inúmeras pessoas ainda não estarem alfabetizadas em pleno século XXI, uma era tão tecnológica. Thiago diz ainda que saber ler e escrever não deve ser algo inerente somente a criança, muitos adultos ainda não possuem este direito e devem ser incluídos. Também é necessária a criação de políticas públicas para diminuir o índice de pessoas não alfabetizadas.
"A habilidade de saber ler e escrever pode mudar o futuro de qualquer pessoa não somente para o âmbito profissional, mas, também, para a relação do indivíduo com a cultura, lazer e busca por um melhor autoconhecimento. A importância da alfabetização possui uma vertente muito macro, pois ela te coloca a disposição de uma das maiores riquezas, que é o conhecimento, na leitura de um livro, por exemplo, e poder ter assim um posicionamento mais crítico sobre tudo", disse.
Ainda segundo Thiago, um dos métodos mais utilizados é o Fônico, que envolve primeiro o ensino do som de cada letra, a mistura destes sons, até a formação da palavra, lembrando que o viés tradicional não pode ser descartado.
Os métodos tradicionais da alfabetização estão associados à identificação das letras e se a sílaba é simples ou complexa, é o que explica a pedagoga Tatiara Santos.
"Primeiro a gente busca mostrar o que é a vogal e a consoante, depois a adequação destas letras nas sílabas com duas consoantes (sílaba complexa) e nas sílabas formadas por uma consoante e vogal (sílaba simples)", afirmou.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os métodos tradicionais da alfabetização estão associados à identificação das letras e se a sílaba é simples ou complexa, é o que explica a pedagoga.
"Primeiro a gente busca mostrar o que é a vogal e a consoante, depois a adequação destas letras nas sílabas com duas consoantes (sílaba complexa) e nas sílabas formadas por uma consoante e uma vogal (sílaba simples)", disse.
Ainda segundo o IBGE, em 2022, ano da última pesquisa realizada pelo órgão, o analfabetismo caiu, mas continua mais alto entre idosos, pretos e pardos e no Nordeste. A taxa deste problema envolvendo pessoas de 15 anos ou mais recuou de 6,1% em 2019 para 5,6% em 2022, uma redução de pouco mais de 490 mil analfabetos no país, chegando a menor taxa da série, iniciada em 2016. No total, eram 9,6 milhões de pessoas que não sabiam ler e escrever, sendo que 55,3% (5,3 milhões) delas viviam no Nordeste e 54,2% (5,2 milhões) tinham 60 anos ou mais.
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