Presidente da APLB Feira garante reposição das aulas da rede estadual após paralisação

Em áudio enviado ao Conectado News na tarde desta sexta (25) a presidente da APLB Feira, Marlede Oliveira parabenizou os professores pelo movimento realizado na Assembleia Legislativa da Bahia e paralisação das aulas, como protesto em prol do pagamento dos precatórios com juros e mora. O projeto foi aprovado pelos deputados estaduais na madrugada de quinta para sexta sem os juros e mora.

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Bahia estende pagamento dos precatórios a todos os profissionais da Educação Básica

"Quero parabenizar a todos os trabalhadores da educação, essa categoria aguerrida que somos nós, professores e funcionários das escolas da rede pública estadual, pela resistência de enfrentarmos o governo, que o governo agiu com truculência,  ameaça de cortar ponto,  mas, a categoria resistiu e paralisamos desde a quinta (17) as atividades letivas das escolas da rede estadual para poder enfrentar o governo. Infelizmente o governo passou o rolo compressor, por que tem maioria, são 43 deputados da base, que não se sensibilizaram com o pedido da nossa categoria que era o pagamento dos precatórios com juros, na madrugada, os deputados aprovaram o pagamento sem juros. Estados como o Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco pagaram com juros, mas na Bahia, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) deu calote nos professores como ocorrido ano passado no governo Rui Costa. Nosso sindicato tem 71 anos de resistência, de luta, em todos os governos, seja estadual ou municipal", disse.

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Ainda segundo Marlede, a entidade promete judicializar a questão.

"Ingressaremos com uma ação no Tribunal Regional Federal para que bloqueie os recursos dos juros que o governo usurpou e uma ação no Supremo Tribunal Federal, porque precatório, segundo a lei, deve ser pago com juros e correção. A partir de hoje as aulas retornam, não faz mais sentido continuar a paralisação, quero garantir às famílias e aos estudantes da rede pública do Estado que haverá reposição sim das aulas, porque temos que cumprir 200 dias letivos e estamos do lado da população e dos filhos da classe trabalhadora", concluiu.

Reportagem: Hely Beltrão