"Os projetos pedagógicos dos cursos estão sendo revistos para proporcionar uma melhor experiência ao aluno", diz Pro Reitora da UEFS

Em entrevista concedida ao Programa Levante a Voz da Rádio Sociedade News FM concedida na manhã deste sábado (22), a Pró Reitora da UEFS, Rita Breda, explicou qual será o papel da UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana) nas ações de melhoramento da educação básica.

"A UEFS está começando um novo ciclo, com duas mulheres na administração, a professora Amali Mussi e como Reitoria Evanilda Carvalho como vice, estamos nos primeiros cem dias da nova gestão, estamos numa fase de planejamento estratégico, em um momento propositivo, com muitas agendas junto ao governo do Estado, todas as pro reitorias estão sendo convocados pelo Estado para pensar estrategicamente a nossa ação vinculada principalmente a educação básica e nessa perspectiva, tentamos planejar algumas ações, que hoje está ocorrendo em seis escolas, é uma ação estratégica da SEC (Secretaria de Educação) junto com as universidades, principalmente junto ao programa Universidade Para Todos, tentando atingir diretamente os alunos da educação básica numa perspectiva de incentivo que esses alunos conheçam o papel e as potencialidades que as universidades tem e consequentemente, ao finalizar o ensino médio possam fazer o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) se inscrever no SISU (Sistema de Seleção Unificada) e ingressar no ensino superior, nas outras dimensões, O Plano Nacional de Educação (PNL), principalmente da Pró Reitoria de  Extensão, caminhamos com o processo de curricularização da extensão, que é tornar a extensão os 10% que a lei federal no PNL prevê, que o aluno tenha vivência dentro do seu campo de atuação, nas escolas, clínicas, espaços em que o seu curso vai lhe oferecer como campo profissional isso é um movimento de todo o território nacional, e na UEFS temos feito movimento muito interessante que é fazer com que os cursos revejam seus projetos pedagógicos para que todos os alunos tenham vivência de extensão", concluiu.

A coordenadora do UPT, Patrícia Machado, também ressaltou a importância do programa e lembrou que grande parte dos alunos após adentrar a universidade retornam ao programa como monitores.

"O Universidade para Todos é uma política de acesso ao ensino superior, estamos hoje com o aulão, o programa começou no dia 03 de junho e temos uma mobilização de aulas e segunda a sexta, quando chega no sábado, é dia de juntar a galera no auditório, colocar um espaço bacana, de outras unidades escolares para que possamos fortalecer e potencializar os conhecimentos dos alunos para a prova do ENEM".

Ainda segundo a coordenadora, os alunos de hoje do programa retornam como monitores no futuro.

"Atualmente temos mais de 30 mil alunos dentro da universidade pública, ofertamos anualmente em nossa rede, cerca de 20 mil vagas, colocamos entre 20 a 25% desse número em nossas universidades, o ponto positivo do Universidade Para Todos é que uma política que retroalimenta o nosso ensino médio, com toda uma rede colaborativa, entre governo, SEC, universidades, os nossos estudantes da rede todos mobilizados, focados para os exames de acesso ao ensino superior. O nosso estudante que acessa o ensino superior, ele volta para o programa, alunos ingressam na universidade e voltam para o programa como monitores. Dos 30 mil alunos que ingressam na universidade através do programa, todos são de escolas públicas, pois o foco do Programa Universidade para Todos, são alunos da rede pública de ensino", concluiu.

Reportagem: Luiz Santos e Hely Beltrão