A gasolina e o etanol amanheceram mais caros em Feira de Santana nesta quinta (29), após o retorno da cobrança do PIS (Programa de Integração Social) e COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social). Em entrevista ao Conectado News, Walter Tanus, presidente do Sindicombustíveis (Sindicato do Comércio de Combustíveis, Energias Alternativas e Lojas de Conveniências do Estado da Bahia), traz maiores detalhes acerca do aumento.
"Esse reajuste infelizmente acontece em um momento em que a economia brasileira está em um momento difícil e o governo federal resolveu subir o PIS e o COFINS, isso impacta em aproximadamente R$ 0,35 centavos no preço final do produto, trazendo esse aumento para toda a sociedade, inclusive consumidores e revendedores. Isso aconteceu nas últimas horas porque o governo federal definiu que vale a partir desta quinta (29), a partir de hoje todos os produtos que você comprar em todo o Brasil, não apenas na Bahia, estará pagando R$0,35 centavos a mais de imposto".
Tanus explica o porque da demora no repasse ao consumidor quando ocorre a redução do preço
"Na quarta (28) no Senado Federal, vimos um senador de Minas Gerais denunciar exatamente essa prática das distribuidoras, que já tinham praticado aumentos antes do ocorrido hoje, e a mesma prática não é feita em casos de redução, que vem de maneira mais lenta, porque as distribuidoras alegam que precisam desovar o estoque para depois praticar a redução".
Tanus disse ainda ser a favor da fiscalização de combustíveis, mas criticou a forma como é feita, se referindo a fiscalização ocorrida em Feira e Salvador na segunda (26).
O resultado das ações, pegaram um produto aditivo de lubrificante vencido em dois ou três postos, coisa bem significativa e nós apoiamos essas ações, mas discordamos quando chegam cheio de policiais, parecendo que o revendedor é um bandido, que está acontecendo alguma coisa errada, somos 100% favoráveis a fiscalização, mas exigimos respeito às autoridades, porque somos o maior contribuinte de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do Estado da Bahia, somos responsáveis por aproximadamente 30% de todos o ICMS que o Estado da Bahia arrecada", concluiu.
Reportagem: Luiz Santos
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