A frota de veículos em Feira de Santana tem aumentado de forma rápida nos últimos meses. De acordo com coordenador do Detran no município, Rainerio Brito, Feira contabilizou até o mês de março deste ano, um total de 339.322 veículos, sendo, Automóveis: 148.598, Caminhonete 35.368, Caminhões 13.315, ônibus, 1.494, microônibus 1.594, motocicleta 92.260, outros 46.693, num ritmo de crescimento de 1.100 veículos a cada mês.
"A frota do município de Feira de Santana cresceu em média 1.100 veículos nos últimos seis meses, ou seja, todos os meses, 1.100 novos veículos estarão nas ruas e avenidas de Feira. Quais as consequências desse aumento? As retenções e congestionamentos nos horários de pico em algumas ruas e avenidas da cidade. A solução a curto ou médio prazo, apesar de não ser especialista em mobilidade urbana, é a necessidade de algumas intervenções nas avenidas da cidade, alargando algumas avenidas, aumentando o número de faixa de rolamento e dar opção aos moradores para sair e voltar as suas residências", disse Rainerio em entrevista ao Conectado News.
Superintendente Municipal de Trânsito Cleudson Almeida
Ao ser indagado sobre o que está sendo feito por parte da Prefeitura para solucionar os problemas decorrentes do aumento do número de veículos no município, Cleudson Almeida detalhou o que está sendo planejado pelo município e os maiores problemas ocorridos.
"Estamos diante de uma situação de aumento do número da frota de veículos em Feira de Santana, além disso, devemos considerar também, veículos que trafegam no município, mas que não são registrados aqui. Estamos na perspectiva de termos novas vias de acesso, a exemplo da duplicação do Anel de Contorno, trecho que vai do bairro Cidade Nova até a antiga Pousada da Feira, que será um vetor de escoamento e trafegabilidade importante no município, com a conclusão dessa obra a perspectiva é de que, melhore o trânsito no centro urbano, entendemos que diante desse aspecto, há a necessidade de serem implementadas novas vias de trafegabilidade, principalmente no centro urbano, onde alguns trechos já estão com projetos para que sejam transformados em sentido único, a exemplo da rua Marechal Castelo Branco no bairro Santa Mônica, que é uma rua paralela a Avenida Getúlio Vargas, onde teremos ali um escoamento com vistas de melhoria do trânsito no centro urbano".
CN - A rua Marechal Castelo Branco será transformada em uma via de mão única?
Cleudson Almeida - Já existe esse projeto, já foi feita a análise de tráfego para que possa melhorar a fluidez nessa parte do município, é uma rua que, a partir da Avenida João Durval, sai no Anel de Contorno, será um ponto de fluidez melhor do trânsito. Hoje contamos com uma obra que melhorou o acesso na Artêmia Pires para quem cruza o contorno e pega a Rua São Roque, já estamos verificando essa situação com a Prefeitura, para que ali também seja um ponto de escoamento, quem for para a Artêmia Pires sem precisar passar pela Avenida Noide Cerqueira e Avenida Getúlio Vargas.
CN - Qual o maior problema no trânsito de Feira de Santana?
Cleudson Almeida - Com o aumento da frota, percebemos que os motoristas ainda trafegam pelas mesmas vias, por exemplo, a Avenida Getúlio Vargas, suporta o grande fluxo de trânsito do município, mas, a carga de veículos que trafegam por essa Avenida é muito grande, e dotada de muitos serviços para a comunidade, desde serviços na área de saúde, com clínicas médicas e hospitais, deixando o trânsito lento em sua fluidez, e onde não há esses serviços, a partir da Igreja Sr. dos Passos o trânsito já fui melhor. Com a conclusão das obras na praça do Tomba, avaliar a mudança do posicionamento do estacionamento do local, a prefeitura já aprovou o projeto onde será retirado o retorno sentido centro – estação de transbordo próximo a praça do Tomba para que possa melhorar a fluidez do trânsito.
CN - Como é feito o estudo para chegar a essas conclusões?
Cleudson Almeida - Contamos com o apoio da Secretaria de Planejamento, SOMA (Superintendência de Obras e Manutenção) e Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito), que, com os dados de trafegabilidade de todos esses setores e com o departamento de engenharia da SMT, mapeamos todos esse contexto de fluidez e vias que podem ser utilizadas. Diante da realidade do nosso município, já temos feito outros estudos, a exemplo da Avenida Fraga Maia, Rua Rubens Francisco, na região do Papagaio, essas ações estão sendo feitas, não só por ações de colocação e implantação de semáforos, mas estabelecer para a comunidade vias alternativas, por que, por questões de hábito, os condutores preferem trafegar por um único trecho, como Avenida Presidente Dutra e Avenida Getúlio Vargas, com os cruzamentos para as Avenidas Maria Quitéria com extensão para a Fraga Maia e João Durval para a Avenida Ayrton Senna. Isso diante da dimensão e do número de veículos estão sendo insuficientes para garantir a trafegabilidade em Feira de Santana.
Reportagem: Luiz Santos
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