Os professores da rede municipal de ensino de Feira de Santana, também aderiram a paralisação nacional em defesa da lei Nacional do Piso da Educação, realizada nesta quarta (26). O Sindicato dos Professores a APLB, esteve nesta manhã na Câmara de Vereadores de Feira de Santana para cobrar dos vereadores uma providência com relação ao governo municipal, pois segundo a sindicalista Marlede Oliveira, em entrevista ao Conectado News, não tem previsão do pagamento do Piso e do cumprimento de outras pautas requeridas pela categoria.
"Estamos realizando uma paralisação nacional devido ao pagamento do Piso, que é lei no Brasil desde 2008, lei 11.738 que garante o pagamento do Piso aos professores. Atualmente, vários prefeitos e governadores não cumprem, o governador Jerônimo Rodrigues agora veio dar um reajuste, só vai pagar retroativo até março, mas o Piso é a partir de janeiro, em Feira de Santana, ano passado, não tivemos o reajuste do Piso Nacional, que foi de 33,23%, e esse ano, já insistimos, fomos a Secretaria Municipal de Educação, desde janeiro entregamos ofício a secretária Anaci Paim, segundo ela, o prefeito Colbert Martins (MDB) está estudando quando vai pagar o Piso ao professor, as receitas do município aumentaram, pois recebem do FUNDEB (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica) pelo número de alunos, ano passado tinha 51 mil alunos, esse ano 54 mil, e a cada ano, com o novo FUNDEB a receita vai aumentar, dinheiro não falta, estamos vivendo o caos, sem perspectiva de quando vai pagar o piso, e vários pontos da nossa pauta, inclusive o precatório, todo mundo na região já pagou, mas o prefeito insiste em não pagar, o procurador do município foi a Brasília para um parecer do TCU (Tribunal de Contas da União) e até hoje não temos nenhuma resposta sobre isso, também alteração de carga horária dos professores. Professor que estuda em Feira, não tem promoção, a mudança de referência, no plano de carreira de 1992, estamos vivendo um caos na educação em Feira de Santana. Estamos hoje na Câmara para fazer uso da tribuna, e solicitar dos vereadores também, pois aqui tem comissão de educação, o que fazer com o governo municipal em relação a Educação, pois está faltando professores, material, funcionários e várias escolas ainda não foram reformadas, mesmo com o dinheiro do precatório", finalizou.
Reportagem: Luiz Santos
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