Ano letivo 2023 da UEFS começa no dia 09 de fevereiro

O ano letivo 2023 da UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana) terão início na quinta (09) e a aula magna no dia 14 de fevereiro com o tema: Fascismo no Brasil e a Importância das Universidades Públicas para a Democracia. Em entrevista ao Conectado News, o reitor Evandro Nascimento comentou sobre as expectativas para o início das aulas, diálogo com o governo estadual e atendimento de pautas dos alunos.

"As atividades letivas terão início no dia 9 de Fevereiro, teremos uma aula magna no dia 14 de fevereiro com o tema: Fascismo no Brasil e a Importância das Universidades Públicas para a Democracia, de antemão convido toda a comunidade feirense e sobretudo a imprensa para prestigiar esse evento que vai trazer um debate importante, continuamos esse ano com uma expectativa positiva em relação ao funcionamento da Universidade, a relação com o governo do Estado da Bahia, temos um diálogo com o governador Jerônimo Rodrigues (PT) na perspectiva de que a Universidade possa ter o apoio para seguir com as suas atividades, ter suas pautas atendidas no aspecto administrativo, infraestrutura, de reposição de pessoal técnico administrativo e de professores. 

CN - É grande a falta desses profissionais?

Evandro Nascimento - Temos um processo de aposentadoria, uma vez que a Universidade tem 46 anos e muitas pessoas completaram o tempo de aposentadoria, e esse fluxo precisa de uma reposição, temos uma demanda que está aguardando autorização para que possamos fazer concurso para professores.

CN – Como estão as finanças da UEFS?

Evandro Nascimento - Estamos com um cenário que considero positivo, realizando uma série de investimentos, temos várias obras que estão em andamento e que tem ocorrido a liberação dos recursos orçamentários, temos a ampliação do restaurante universitário, orçado em R$ 2,6 milhões, a finalização da central de sala de aula com 36 salas orçado em R$ 6 milhões. 

CN - O que está sendo feito para melhorar as condições da residência universitária? 

Evandro Nascimento - É uma reivindicação legítima, pois todo movimento social quer sempre conquistar mais pautas, e de fato as políticas públicas não avançariam se não fosse a cobrança dos movimentos. Na residência universitária fizemos um investimento com a reforma total do prédio durante a pandemia, não estava sendo ocupado porque os estudantes estavam em aula remota, aproveitamos que não tinha residentes no espaço físico, foi feito uma reforma total da parte elétrica, pintura, hidráulica, agora precisamos avançar na acessibilidade dos prédios públicos da universidade, em parte essa acessibilidade já está garantida, recebi a lista do movimento de Casas de Estudantes, que fez um encontro nacional na UEFS, e alguns pontos  já estão atendidos, por exemplo, eles pedem que os estudantes da residência tenham acesso à farmácia universitária, alago que eles já tem, mas acolhemos a pauta e vamos buscar o atendimento daquilo que ainda falta ser garantido para esses estudantes. 

CN – As reivindicações dos alunos do curso de Odontologia, já foram atendidos?

Evandro Nascimento – Estamos sempre em um diálogo constante para a busca das melhores condições de funcionamento do curso, o maior problema é o de fornecimento de materiais para as aulas e não porque a universidade não se preocupa e não batalha para ter esses equipamentos, com a alta do dólar muitos insumos odontológicos subiram de preço, temos feito as licitações, as empresas não participam porque não tem interesse no valor, quando termina a licitação o dólar tem aumentado, o preço fica defasado e as empresas não entregam os materiais, mas continuamos no empenho para garantir esses materiais para o curso de Odontologia. 

Reportagem: Luiz Santos e Hely Beltrão