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Economia Brasil

Imposto de Renda terá reajuste no Brasil

Imposto de Renda 2023

13/01/2023 19h23
Por: Ana Meire Fonte: Conectado News
Foto Marcelo Casal
Foto Marcelo Casal

Oficialmente, o Imposto de Renda 2023 não passa por um reajuste desde 2016. Contudo, a nova incidência foi instigada pelo reajuste anual do salário mínimo. Com o novo piso de R$ 1.302, quem recebe mais de R$ 1.903,98 deverá contribuir com a Receita Federal. 

Atualmente, a primeira faixa do Imposto de Renda 2023 compõem os trabalhadores que recebem valores entre R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65. Essas pessoas devem contribuir com uma alíquota mínima de 7,5% sobre a renda. 

A realidade é que a tabela do Imposto de Renda 2023 está defasada, tendo em vista que a isenção permanece abaixo do ritmo acelerado da inflação, cujo novo recorde foi de 148,1% em 2022. Este foi o maior patamar da história, desde 1996.

No ano de 2015, quando foi estabelecida a faixa de isenção para salários de até R$ 1.903,98, o salário mínimo pagava R$ 788. Na prática, o piso nacional equivalia a 41,4% da quantia mínima necessária para a declaração. Hoje, oito anos mais tarde, o percentual aumentou para 68,4%.

Na hipótese de a isenção ser ajustada com base nas perdas inflacionárias do período mencionado, esta faixa deveria ser elevada para R$ 4.638,95 a R$ 4.723,78. Ou seja, 3,6 vezes maior que o salário mínimo atual. Desta forma, 13 milhões de contribuintes ficariam isentos do Imposto de Renda 2023. 

Lula decidiu reviver uma promessa de campanha. Trata-se do reajuste da tabela de isenção do Imposto de Renda. A última atualização aconteceu em 2015. Logo, nota-se uma evidente defasagem no decorrer dos últimos sete anos, a qual o petista promete corrigir em 2023.

De acordo com o cálculo feito pela equipe de Lula, foi identificada uma inflação acumulada em cerca de 50% neste período. A atual tabela de isenção do Imposto de Renda, exime a tributação dos trabalhadores cuja remuneração chega a R$ 1.903,98. 

Com o reajuste prometido por Lula, a faixa de isenção subirá para R$ 3 mil. Este reajuste com foco na população de classe média, teria o poder de modificar as demais faixas de renda. 

Com a atualização da tabela de isenção do Imposto de Renda, todos os valores nela presentes teriam de ser recalculados. Levando em consideração os intervalos atuais, os trabalhadores que recebem salários entre R$ 3 mil a R$ 3.900, passariam a pagar uma alíquota na margem de 7,5%. 

Desta forma, na próxima faixa de renda em R$ 4.800 incidiria a alíquota de 15%. Por fim, o índice de 22,5% iria incidir sobre a remuneração de R$ 5.700. Atualmente, a taxa máxima é cobrada aos trabalhadores com salário superior a R$ 4.664. 

“Queremos levar a faixa de isenção para onde ela deveria estar se o reajuste tivesse sido feito, com isso, as demais faixas serão afetadas e toda a classe média vai pagar menos Imposto de Renda”, disse a equipe do petista.

 

 

Fonte FDR

 

 

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