Anderson Talisca, jogador feirense que atualmente joga no Al-Nassr Football Club, um time do futebol árabe, está de férias no Brasil, momento em que cuida de sua carreira musical, mostrando que é afinado nas quatro e nas cinco linhas.
Em uma entrevista descontraída para o Conectado News, Anderson Talisca falou sobre sua carreira musical, sobre o seu início no futebol, seleção brasileira e muito mais.
Carreira Musical
CN - Jogador ou cantor, o que você faz melhor?
Sou bom com os dois, porque a música está começando a caminhar, e quer dizer que você tem talento para isso, a agenda está cheia de shows e isso que é bom.
CN - Você já nasceu com o talento para a música, ou descobriu depois?
Para mim, isso é como o futebol, não é qualquer pessoa que entra em campo e sabe chutar uma bola, na música é a mesma coisa, quando tudo flui bem mostra que temos personalidade e dom para isso, o mesmo frio que sinto ao microfone é o mesmo quando o juiz apita.
CN - Como conciliar a agenda lotada de shows com a carreira futebolística?
A agenda musical é somente para quando estou no Brasil, quando estou de férias, em períodos de jogos ela é mais digital.
CN - Qual estilo de música?
Estilo parecido com Vitão, Lucas Carlos, um trap mais romântico. Em nível de Bahia estamos começando agora, mas nos outros estados está sendo bem aceito.
CN - Antes o pagode, agora trap, porque a mudança?
A mudança foi rápida, tive oportunidade gravar alguns seguimentos diferentes, e aí quando gravei o trap, me identifiquei.
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Anderson Talisca mostrando todo o seu talento e estilo - Instagram
Futebol
CN - Quanto tempo você acredita que jogará em alto nível, e expectativa de encerrar a carreira no Brasil?
Acabei de completar 28 anos, graças a Deus fiz uma grande temporada, acredito que jogarei em alto nível mais uns 10 anos.
CN - E o Bahia, na questão do coração?
Fui muito novo para lá, tenho uma história com o clube, sofri muito, aprendi. O Bahia estará sempre no coração.
Seleção Brasileira
CN - Seleção Brasileira, você não foi mais convocado, você acredita que é por você ter saído do futebol europeu e brasileiro?
Acredito que não, porque quando fui vendido ao futebol chinês, jogadores como Paulinho e Paulo Augusto foram convocados jogando na China, não há diferença, foi questão de escolha mesmo.
CN - Há algo por trás como alguns dizem, questões empresariais, bons jogadores acabam não sendo convocados, o que acontece?
Aí só o treinador para responder, mas são coisas que nos deixam chateado, algumas coisas são pelo fato gostar e não pelos números, se fosse pelos números a seleção hoje teria jogadores diferentes
CN - Com relação ao Astro aqui de Feira, o que você tem de recordação?
Não tenho muitas lembranças, porque foi pouco tempo que passei no Astro
CN - Alguns dizem que você deveria ter ajudado mais o Astro, a Fundação de Apoio ao Menor, e que você deu as costas ao projeto.
Isso não é verdade, porque quando fui vendido ao Benfica o Astro recebeu uma parte, então isso não faz sentido algum.
CN - Você guarda ressentimento com a Fazenda do Menor?
Nenhum, porque eu sabia que minha carreira seria brilhante, então eu não quis, não pedi nada, acho que o necessário como um menino de Feira de Santana que fiquei ali naquele projeto, poderiam levantar a mão e dar uma ajuda e não fizeram isso, pintaram a Fazenda do Menor, disseram que ia voltar a funcionar e hoje lá é um ponto de desova, eu não faço parte disso.
Ouça a entrevista com o jogador feirense Anderson Talisca
Podcast : Ana Meire Dias
Reportagem: Luiz Santos, Nivaldo Lancaster, Marcelo Fernandes e Hely Beltrão
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