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Justiça Caso Léo

Prisão da esposa do dono da Pousada Paraíso Perdido é decretada pela justiça

A prisão preventiva de Shirley da Silva Figueiredo

15/03/2022 05h23 Atualizada há 3 anos
Por: Ana Meire Fonte: Conectado News
Foto: Reprodução/Instagram
Foto: Reprodução/Instagram

 

 

A Justiça decretou na segunda-feira (14) as prisões preventivas de Shirley da Silva Figueiredo, e da amiga dela, Maqueila Bastos. Shirley era esposa do empresário Leandro Troesch, dono da pousada Paraíso Perdido, em Jaguaripe, no baixo sul da Bahia. Ele foi achado morto dentro de um dos quartos da pousada. As duas são consideradas foragidas. https://www.conectadonews.com.br/noticia/17336/qsuicidio-e-homicidio-sao-as-linhas-de-investigacao-para-a-policiaq-diz-delegado-sobre-morte-de-leo-da-pousada-paraiso

A informação foi confirmada pelo delegado Rafael Magalhães, que além de investigar a morte de Leandro Troesch, apura e o assassinato do funcionário dele, Marcel da Silva Vieira, conhecido como Billy.

Shirley da Silva Figueiredo é investigada porque foi a única pessoa que estava próxima do empresário quando ele morreu. Além disso, fugiu da pousada durante as investigações.

Ela já era considerada foragida da Justiça também por cumprir prisão domiciliar e não poderia deixar o local sem se comunicar.

Shirley, viúva de Leandro, está foragida. — Foto: Redes sociais

A amiga de Shirley, Maqueila Bastos, é ex-detenta e umas das investigadas no caso da morte do empresário e do funcionário dele. Ela responde a oito processos por estelionato, fez amizade com Shirley durante a prisão e, ao ser liberada, trabalhou na pousada Paraíso Perdido.

Maqueila foi demitida 10 dias antes da morte de Leandro porque o empresário não aprovava a amizade entre as duas.

Em relação ao assassinato de Marcel, a Polícia Civil identificou o suspeito do crime. Um homem conhecido como "Zarolho", usuário de drogas, confessou ter cometido o crime para a irmã dele e fugiu. Ele é procurado por policiais da região.

Caso

Leandro Troesch, dono da pousada Paraíso Perdido, foi encontrado sem vida dentro do estabelecimento, com marca de tiro na cabeça. O empresário foi preso e condenado a 14 anos de prisão por crimes de sequestro e extorsão cometido em 2001. Em 2022, ele já estava em prisão domiciliar na pousada.

A outra vítima do caso foi Marcel da Silva Vieira, conhecido como Billy, que era o "braço direito" do empresário. Ele era uma testemunha fundamental na investigação. O homem, que tinha envolvimento com drogas, foi morto pouco mais de uma semana após o amigo morrer, às vésperas de ser ouvido pela polícia.

O empresário foi encontrado morto dentro do quarto dele, na pousada Paraíso Perdido, em 25 de fevereiro. A viúva, Shirley da Silva Figueiredo, disse à polícia que estava no banheiro e somente ouviu o barulho do tiro.

Billy foi morto no distrito de Camassandi, que também fica em Jaguaripe, no dia 6 de março. O homem, que era funcionário de confiança de Leandro, prestou depoimento logo após a morte do empresário, mas seria ouvido, mais uma vez, um dia depois de ser assassinado.

Até o momento, o crime tem sido cercado de mistérios. O delegado responsável pelas investigações, Rafael Magalhães, afirmou que o cofre da pousada foi esvaziado e que o local do crime foi alterado.

Ainda de acordo com o delegado, Marcel da Silva Vieira foi morto com um tiro e sete facadas. O ex-funcionário da pousada foi encontrado despido e pode ter sido dopado antes do assassinato.

Segundo Rafael Magalhães, o inquérito policial sobre a morte do ex-funcionário foi concluído e prisões devem ser efetuadas nos próximos dias.

 

Fonte G1

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