Após o vereador Correia Zezito (Patriota) entregar ao Ministério Público Estadual (MP-BA) um dossiê relatando abusos e eventuais irregularidades cometidas pela Mesa Diretiva da Câmara Municipal de Feira de Santana durante todo o ano de 2021. O edil nesta quinta-feira (27), explicou aos ouvintes do programa Levante a Voz da Rádio Sociedade News os reais motivos.
“Esse dossiê era para ser instaurada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara de Vereadores para apurar algumas arbitrariedades do ditador, presidente do legislativo”, disse.
Zezito denuncia nepotismo cruzado em troca de fidelidade ao presidente da Casa, vereador Fernando Torres (PSD). “Eu pedi ao Ministério Público que investigue indícios de irregularidades na concessão de vantagens a servidores da Câmara de Vereadores que ocupam cargo comissionado, liberação de viagens a um grupo específico de edis e contratação de presidiários em regime semiaberto. Outra coisa é a falta de papel higiênico nos banheiros, materiais de escritório porque ele estava economizando o dinheiro”, afirmou.
O vereador explica que o dossiê reúne documentos e relatórios que apontam o claro uso da máquina pública em detrimento de interesses político-partidários. “Ele também duplicou o vale refeição que é de quase R$400,00 para quase R$900,00 dos aliados dele. Todos os vereadores têm direitos na Câmara Municipal, só que todos os direitos e vantagens só são assegurados pela Mesa Diretiva aos 13 edis aliados politicamente ao presidente da Casa”, salientou.
O edil denunciante tentou realizar uma CPI na Câmara, mas não obteve êxito. “13 vereadores estão contra o Município, já perdemos verbas para comprar tratores, calçar as ruas, porque eles acham que é dá cheque em branco para a prefeitura”, concluiu.
Reportagem Luiz Santos e Engledy Braga
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