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Justiça Caso Jogador Robinho

"Jogador Robinho e Falco não poderão ser extraditados para a Itália", afirma advogado

O advogado criminalista, professor Marinho Soares

20/01/2022 12h25 Atualizada há 4 anos
Por: Fonte: Conectado News
Foto Arquivo pessoal
Foto Arquivo pessoal

 

A Corte de Cassação de Roma, última instância da justiça italiana,  confirmou na quarta-feira(19) a condenação do jogador Robinho e de seu amigo, Ricardo Falco, a nove anos de prisão por violência sexual de grupo, após rejeitar o ultimo recurso apresentado pela defesa do atacante Robinho e seu amigo. Leia mais

https://www.conectadonews.com.br/noticia/16119/jogador-robinho-e-condenado-pela-justica-por-violencia-sexual

O Conectado News, ouviu o advogado criminalista, professor Marinho Soares, que explicou que Robinho e Falco não poderão ser extraditados para a Itália mesmo com a condenação em última instância. “Ele não pode ser extraditado por sem um brasileiro nato, e também porque o crime que cometeu contra a dignidade sexual fora do território nacional não cabe extradição”, explicou. 

Além dos nove anos de reclusão, Robinho terá que pagar uma indenização de 60 mil euros (cerca de R$ 372 mil na cotação atual). “Tanto a multa quanto a privação da liberdade são penas que a princípio ele pode se beneficiar do fato de ser brasileiro e estar no Brasil”, disse Marinho.

O jogador e seu amigo só correm o risco de serem presos se realizarem viagens ao exterior. “Ele pode viajar para outros países, mas ele corre o risco de ser preso, pois existem países como Espanha e Argentina que têm tratado de extradição com a Itália”, afirmou o professor Marinho Soares.

A responsabilidade do caso estará com a justiça do Brasil, que tratará isso com base na sua Constituição, mas a justiça da Itália poderá pedir que eles cumpram as penalidades em uma penitenciária brasileira. “Com certeza a embaixada Italiana não vai medir esforços para que  cumpra as penas à eles aplicadas”, concluiu o especialista. 

A sentença sairá em 30 dias, é definitiva, não cabe mais recurso e a execução da pena é imediata.

Reportagem Luiz Santos e Engledy Braga

 

 

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