Diretor do Clériston Andrade diz que comércio só está funcionando por causa do hospital

Nos últimos dias os números de casos positivos da Covid-19, tem diminuído em Feira de Santana,  o site conectadonews.com.br, conversou   com o diretor do Hospital Cleriston Andrade, José Carlos Pitangueira, que afirmou que o comércio de Feira só está aberto por causa do hospital . “Com certeza está melhorando,hoje 50 leitos para a Covid,-19, estamos usando a metade, e o pensamento é que continuem diminuindo os números, tenho certeza que se assim continuar e ficarmos com pelo menos 40 leitos  disponíveis teremos proteção para toda a população”, afirmou.

Pitangueira comentou ainda sobre questões que vem ocorrendo na cidade, que são as festas de paredões e pessoas sem máscaras, e cobrou mais vigilância e ações da prefeitura para impedir essa situação “A prefeitura não pode estar permitindo isso, tem que agir com rigor,por que ninguém pode ficar tendo que tratar das irresponsabilidades com carinho não. A prefeitura tem que assumir sua parte, nós já assumimos para dar cobertura, tem gente sem usar máscaras e muitas festas particulares e além do problema da Covid-19, temos os acidentados por moto, temos que atender o hospital superlotado no fim de semana”, alerta.

Em relação a superlotação do hospital, Pitangueira cobra um auxílio e fala sobre a falta de um hospital municipal para atender às demandas junto ao Cleriston e deu sugestões a respeito do Hospital Dom Pedro de Alcântara “Não podemos continuar do jeito que está, que seja criado no Dom Pedro uma clínica médica que atenda pelo menos alguma patologia. Agora só quem opera é o Clériston Andrade ou transfere para Salvador, a verdade nua e crua é essa. Hoje o Clériston Andrade II só é usado para UTI Covid-19 com 40 leitos, o governo terá que abrir o centro cirúrgico de lá”, pontua.

Conectadonews.com.br

Reportagem:  Reginaldo Lima

Foto: Divulgação/ Sesab