Por Onildo Rodrigues e Hely Beltrão
Nesta segunda (5), no arrastão da Micareta 2025, estivemos no circuito Maneca Ferreira entrevistando alguns vendedores ambulantes para saber qual foi a percepção destes para com o evento. Ao Conectado News, a vendedora Jamile Pâmela, veio de Salvador para trabalhar no evento, mas não conseguiu alvará, e por isso, teve sua mercadoria apreendida pela fiscalização, que só será devolvida no dia 12 de maio.
"As vendas foram baixas, esperava mais, o pessoal da Semop, não nos deixaram trabalhar, nos colocaram para fora como se fôssemos cachorros, porque não conseguimos o alvará, vim de salvador, apreenderam minha mercadoria e me disseram que só poderia ser retirada no dia 12. Vou ficar até o dia 12 no relento, gastando dinheiro com alimentação, não tem uma estrutura boa para dormir e tomar banho, tem que olhar mais pelos ambulantes, pois sem eles a festa não acontece. Trabalho na festa há cinco anos, nesta Micareta fui mais encurralada do que em anos anteriores. Isso é uma falta de respeito, o pessoal que vai de Feira de Santana trabalhar no Carnaval de Salvador, são melhor acolhidos, há uma ONG (organização não governamental que apoia os ambulantes, mas aqui é tudo diferente, me senti muito humilhada. A chuva atrapalhou muito as vendas, as pessoas indo embora, ficamos com bastante mercadoria, mas Deus está no controle".
Em contraste com o relato de Jamile, a feirense Carmem Machado, que reside no distrito de Humildes, disse que não tinha nada a reclamar, só a agradecer.
"Foi a melhor Micareta, tudo na paz, vendi churrasco na chapa, graças a Deus, deu tudo certo", concluiu.
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