O superintendente de Trânsito de Feira de Santana, Ricardo da Cunha, afirmou que os monitores que atuam nas faixas de pedestres serão retirados e que o serviço passará por uma reformulação. A declaração foi dada durante entrevista ao programa Levante a Voz, da Rádio Sociedade News, na manhã desta terça-feira (01). Segundo ele, o contrato com os monitores custava quase R$ 200 mil por mês aos cofres públicos, o que foi considerado inviável para a prefeitura.
De acordo com Ricardo Cunha, a função dos monitores não corresponde ao trabalho do órgão de trânsito. "Os monitores surgiram para auxiliar empresas particulares, não para substituir o trabalho de agentes de trânsito. O trabalho efetivo na fiscalização e educação no trânsito é feito pelos agentes de trânsito", explicou.
O superintendente ressaltou que a população precisa criar uma cultura de respeito às faixas de pedestres sem depender da presença dos monitores. "Feira de Santana é uma cidade grande e não precisa gastar quase R$ 200 mil para que alguém indique que existe uma faixa de pedestres. O respeito à faixa é um princípio básico do trânsito, aprendido desde a infância."
Ricardo Cunha destacou que o serviço dos monitores pode ser aproveitado em outras situações, como no entorno de escolas e obras. "Temos problemas sérios no trânsito em frente a escolas e também em áreas de obras mal sinalizadas. Esses são locais onde a atuação pode ser mais efetiva. Mas a prefeitura não deve arcar com esses custos", enfatizou.
O contrato com os monitores estava previsto para se encerrar entre julho e agosto deste ano, mas a prefeitura decidiu antecipar o fim do serviço. Segundo o superintendente, a decisão foi tomada em comum acordo com a empresa contratada. "Tivemos um diálogo com a empresa e houve compreensão do nosso posicionamento. A administração municipal enfrenta desafios orçamentários e era necessário rever esses gastos."
Sinalização da cidade
Outro problema apontado pelo superintendente foi a falta de sinalização adequada nas faixas de pedestres. "Há monitores atuando em locais onde as faixas estão quase apagadas. Estamos trabalhando para resolver isso. Em um ou dois meses, pretendemos reforçar a sinalização da cidade, garantindo que Feira de Santana tenha a estrutura adequada para o trânsito que merece", concluiu o superintendente.
Com informações: Luiz Santos
Por:Mayara Nailanne
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