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Feira de Santana Falta de diálogo

Permissionários do Shopping Popular reclamam de falta de diálogo com a prefeitura

Entre as principais dificuldades enfrentadas pelos comerciantes estão a baixa movimentação de clientes e a falta de visibilidade do shopping como opção de compras.

25/02/2025 10h03 Atualizada há 6 meses
Por: Mayara Naylanne

Os permissionários do Shopping Popular Cidade das Compras, em Feira de Santana, reivindicam um diálogo direto com o prefeito José Ronaldo (UB) para discutir melhorias e estratégias para o desenvolvimento do comércio no local. Apesar de a nova gestão municipal já ter realizado encontros com feirantes do Centro de Abastecimento, os comerciantes do Shopping Popular ainda aguardam uma reunião para apresentar suas demandas.

Beth Camelô, uma das permissionárias do empreendimento, destacou a necessidade urgente desse diálogo. “Desde que assumiu, a prefeitura já dialogou com a empresa administradora, mas nós, camelôs e permissionários, ainda não tivemos esse encontro. Foi dado um prazo até dezembro para a administração atender algumas demandas, mas seguimos na expectativa de uma conversa direta com o prefeito”, afirmou Beth.

Entre as principais dificuldades enfrentadas pelos comerciantes estão a baixa movimentação de clientes e a falta de visibilidade do shopping como opção de compras. “O local precisa de mais divulgação, melhorias na fachada e em ações de marketing. Queremos que essas questões sejam discutidas cara a cara com o prefeito”, acrescentou.

O vereador Luiz da Feira também se manifestou sobre a situação, cobrando uma visita do prefeito ao shopping. “Eu sempre defendi os camelôs e pequenos comerciantes. O prefeito esteve no Centro de Abastecimento, mas ainda não veio ver de perto a realidade do Shopping Popular. Esse espaço foi entregue a uma empresa privada sem uma discussão ampla com os trabalhadores”, criticou o parlamentar.

Segundo Luiz da Feira, cerca de 80% dos comerciantes do local enfrentam dificuldades financeiras, o que tem impactado a permanência de muitos deles no empreendimento. “Temos boxes fechados, pessoas que saíram e estão retornando porque a cobrança agora é apenas da taxa de condomínio. Mas muitos perderam suas lojas, tiveram problemas de saúde, e alguns chegaram a desenvolver depressão e outras doenças devido à situação difícil”, lamentou.

Outro ponto destacado pelo vereador é a necessidade de urbanização e segurança na região. Ele sugere que o local seja melhor estruturado, com um terminal de transporte para os distritos, a presença de órgãos municipais e uma gestão que inclua os interesses dos permissionários. “Precisamos criar fluxo de clientes, e isso só acontecerá se houver planejamento e compromisso da prefeitura com os trabalhadores”, concluiu.

Com informações: Luiz Santos / Onildo Rodrigues

Por: Mayara Nailanne

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