O ex-companheiro da professora Ariane Roma dos Santos, de 36 anos, teve sua prisão temporária convertida em preventiva nesta sexta-feira (05), sendo considerado o principal suspeito pelo desaparecimento da vítima em Camamu, no baixo sul baiano. A decisão foi anunciada pela Justiça após mais de uma semana de investigações.
Ariane, que lecionava na Rede Municipal de Camamu, foi vista pela última vez no dia 25 de junho, quando saiu para visitar uma costureira. O suspeito foi preso no dia 04 de julho, após a família registrar o desaparecimento na Delegacia Territorial do município. De acordo com informações divulgadas pela TV Bahia, um primo da vítima relatou que, no dia seguinte ao desaparecimento, Ariane entrou em contato afirmando estar sendo mantida em cativeiro em um sítio da região.
O ex-companheiro, com quem Ariane tem uma filha de cinco anos, nega as acusações. Em depoimento à polícia, ele afirmou que no dia do desaparecimento levou Ariane para um sítio, onde discutiram, e depois a deixou nas margens da BA-001, em Camamu. A principal linha de investigação é de feminicídio. No sítio mencionado pelo suspeito, a polícia encontrou um revólver com um tiro deflagrado, mas Ariane segue desaparecida e nenhum corpo foi encontrado até o momento.
A situação gerou grande comoção na comunidade local. Na última quinta-feira (04), familiares e amigos de Ariane protestaram exigindo maior celeridade nas investigações. A polícia continua trabalhando no caso para esclarecer o paradeiro da professora e as circunstâncias de seu desaparecimento.
Mín. 19° Máx. 28°
Mín. 19° Máx. 28°
Chuvas esparsasMín. 18° Máx. 27°
Chuvas esparsas