"A prefeitura quer antecipar para poder usar sua parte", diz Marlede Oliveira da APLB, contrária a antecipação dos precatórios

Na manhã desta segunda-feira (6), aconteceu uma reunião da APLB (Associação dos Professores Licenciados da Bahia) motivados por imbróglios envolvendo o pagamento dos precatórios. Segundo a representante do sindicato de Feira de Santana, a professora Marlede Oliveira, o projeto enviado pelo prefeito Colbert Martins (MDB) para a câmara de vereadores com a finalidade de vender os precatórios para os bancos é um descaso com a categoria dos professores.

“São mais de 300 milhões de precatórios a serem pagos aos professores, esse valor deve chegar entre 2025 ou 2026, quando o prefeito Colbert já não estará exercendo o cargo. Ele enviou este Projeto de Lei para que os bancos comprem os precatórios, para antecipar e a Prefeitura utilizar a sua parte, sendo que o dinheiro de fato chega ano que vem. O correto é esperar que o valor seja entregue no tempo certo, sendo pago com juros e correção monetária a todos os professores do município. Somente em Feira temos mais de 7 mil filiados entre professores da rede municipal e estadual”.

A professora ressaltou ainda que há um sindicato de servidores públicos que nunca lutou pelos professores, mas que vem se manifestando em prol do projeto e que irá fazer uma reunião com a presidente da Câmara Eremita Mota (PP), “Este sindicato não representa os professores, inclusive estamos com uma ação na justiça contra eles desde 2018”.

Reportagem: Luiz Santos e Heber Araújo