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Educação Covid-19

Escolas particulares de Feira de Santana fecham as portas devido à pandemia

Após passar o ano de 2020 sem ter aulas por causa da pandemia

07/01/2021 14h04
Por: Ana Meire Fonte: Conectado News
Foto Cléber Mendes
Foto Cléber Mendes

Após passar o ano de 2020 sem ter aulas por causa da pandemia do Coronavírus, muitas escolas particulares de Feira de Santana estão passando por dificuldades financeiras. Algumas delas precisaram fechar as portas e não irão funcionar em 2021, afirmou  Ângela Carvalho, presidente da (ASSINEE), Associação Intermunicipal das Escolas Empreendedoras, durante entrevista ao Conectado News.

Segundo  Ângela mesmo  estando em época de matrícula, muitos pais ainda não realizaram as matrículas dos filhos. O motivo é a insegurança sobre o retorno das aulas presenciais e a chegada da vacina. 

“A quantidade é muito pouca de pais matriculando, mesmo a gente sabendo que é uma obrigatoriedade a criança a partir de quatro anos estar vinculada a uma instituição de ensino. Tem muitas pessoas que ainda não matricularam esperando resolver a situação. Se vai ter aula presencial, se vai ter vacina, ou  não vai. Então isso vem prejudicando as escolas, porque nós estamos com a renda reduzida, que vem da questão dos descontos, da inadimplência, os cancelamentos de matrícula, isso tudo trouxe um grande problema para as escolas, porque a maioria das despesas das escolas se mantiveram, os professores trabalhando e os funcionários”, afirmou

Algumas escolas irão fechar, outras irão continuar trabalhando dentro das limitações, buscando sempre se reinventar. 

“Da associação nós estamos com 3 escolas que estão fechando, fora da associação nós já temos notícias de outras escolas que estão fechando também,  cerca de 10 escolas  estão fechando, que não vão mais funcionar agora em 2021”, destaca.

Com o fechamento das escolas muitos funcionários ficarão sem emprego, entre eles os professores, coordenadores, administrativos e serviços gerais, cantina e portaria.  

“Tem escola fechando que tem o quadro de 20, 30 funcionários. É muita gente realmente que está perdendo os seus trabalhos”, finalizou.

Reportagem Reginaldo Lima 

Por Danilo Abravanel

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