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Justiça CNJ

Juiz feirense afastado do cargo registra queixa no CNJ contra presidente do TJBA

Quarta (01)

01/11/2023 10h54 Atualizada há 2 anos
Por: Hely Beltrão Fonte: Conectado News
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O juiz Antônio Henrique da Silva, registrou queixa no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) em petição direcionada ao presidente do órgão e do STF (Supremo tribunal Federal) o ministro Luiz Roberto Barroso, contra decisão emitida pelo presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Nilson Castelo Branco e do corregedor, José Edvaldo Rocha Rotondano, que o afastaram do cargo. 

Em matéria veiculada no Conectado News em 25 de outubro deste ano, o juiz afirma que os magistrados foram levados a erro por conta de um conluio existente entre o diretor do Conjunto Penal de Feira de Santana, José Freitas Júnior e o secretário estadual de Ressocialização e Administração Penitenciária José Antônio Maia Gonçalves, apos ter proferido uma decisão que afastou oito agentes penais por suspeita de corrupção. Ainda segundo Antônio Henrique, a decisão, além de tirar o seu direito a porte de arma e o acesso aos sistemas do Judiciário, diz que ele possui problemas mentais, o que ele entende ser uma represália, devido às críticas que faz aos benefícios do Judiciário, que segundo ele, são exagerados.

O magistrado também direcionou ofícios aos ministros da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida e outras autoridades, para que se averigue a denúncia de maus tratos de uma mulher privada de liberdade que cumpre pena no Conjunto Penal de Feira de Santana. Antônio Henrique recebeu a denúncia da própria mulher através de uma carta, que lhe foi entregue durante visita a unidade prisional de Feira de Santana, no projeto de ressocialização Mensagens do Cárcere.

Ao Conectado News, o juiz afirmou que está em Brasília-DF e que vai até o fim para resgatar sua honra e dignidade.

"Continuo aqui em Brasília procurando os amigos e amigos dos amigos na busca de restabeler a verdade, resgatar a minha honra, a minha história de vida e acima de tudo, A MINHA DIGNIDADE ENQUANTO CIDADÃO DE BEM QUE SEMPRE FUI! E também de impedir que determinadas pessoas assumam cargos para os quais, ao que parecem, não possuem os atributos exigidos pela administração pública para tal", concluiu.

Reportagem: Hely Beltrão

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