O exército de Israel deu um ultimato aos moradores da Cidade de Gaza e arredores: que deixem suas casas em direção ao sul em até 24 horas.
A informação circulou por meio de panfletos distribuídos entre moradores locais na noite de quinta-feira (12), entregues à população da região norte da Faixa de Gaza. O pedido expira às 18h desta sexta, pelo horário de Brasília.
O porta-voz do exército de Israel afirmou que a "evacuação é para a própria segurança" dos habitantes da Faixa de Gaza e recomendou que as pessoas só voltem à Cidade de Gaza quando o governo israelense permitir.
Mas o Hamas exigiu que a população ignore a ordem israelense e permaneça em suas casas. Além do braço armado e terrorista, o grupo também tem um braço político, que governa atualmente a Faixa de Gaza.
Palestinos temem que a ordem seja um indicativo de que o exército israelense vá realizar uma ofensiva por terra em Gaza.
Pouco tempo antes do pronunciamento nas redes sociais do exército, a Organização das Nações Unidas (ONU) disse, em comunicado, que os militares israelenses avisaram que todos os palestinos na região norte da Faixa de Gaza, cerca de 1,1 milhão de pessoas, deveriam migrar para o sul.
Mas, segundo as informações do exército, o alerta é apenas para a Cidade de Gaza, que tem 677 mil habitantes.
Israel também afirmou que, nos próximos dias, as operações na Cidade de Gaza serão "significativas" e que os moradores da região não devem se aproximar ou tentar ultrapassar a fronteira.
Segundo a ONU, o comunicado foi enviado pouco antes da meia-noite no horário local. A Organização afirmou que já transferiu seu centro de operações centrais para o sul de Gaza.
Salama Marouf, chefe do gabinete de comunicação do Hamas, disse à agência que o aviso é "propaganda falsa, com o objetivo de semear confusão entre os cidadãos e prejudicar a nossa coesão interna" e que orienta os cidadãos palestinos a "não se envolverem nestas tentativas".
Fonte: G1
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